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CIÊNCIA NATURAL

Section 1: Ensinando ciência natural para a

escola primária

1. Planeando uma lição de ciência natural para a 3a classe.

A tarefa é planear uma lição de ciência natural para a 3a classe , baseada em um

dos temas que devem ser cobertos nesta classe - com exemplos dos materiais e

dos desenhos que você fará para a classe.

Instrução:

1. Estude os temas que você tem que cobrir em ciência natural para a 3a

classe .

2. Seleccione um dos temas que devem ser cobertos nesta classe e faça um

plano para uma serias de lições a serem ministradas.

3. Produza uma lista dos materiais e dos desenhos que você fará para a

classe. Para dois desses exemplos faça os esboços no papel.

4. Envie o plano e os materiais para seu professor para que ele os comente.

Tempo: 2 horas.

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2. Planeando uma lição de ciência natural para a 4a classe.

A tarefa é planear uma lição de ciência natural para a 4a classe , baseada em um

dos temas que devem ser cobertos nesta classe - com exemplos dos materiais e

dos desenhos que você utilizará.

Instrução:

1. Estude os temas que devem ser cobertos em ciência natural para a 4a

classe.

2. Seleccione um dos temas que devem ser cobertos nesta classe e faça um

plano para as lições a serem ministradas.

3. Faça uma lista dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe e

faça o esboço de dois exemplos destes no papel.

4. Envie o plano e os materiais para seu professor para comentários

Tempo: 2 horas.

��

DMM Action

3

3. Planeando uma lição em ciência natural para a 5a classe

A tarefa é planear uma lição em ciência natural para a 5a classe - com exemplos

dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe.

Instrução:

1. Estude os temas de ciência natural que devem ser cobertos para a 5a

classe.

2. Seleccione um dos temas que devem ser cobertos nesta classe e faça um

plano para as diversas lições a serem ministradas.

3. Faça uma lista dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe e

faça o esboço de dois exemplos destes no papel.

4. Envie o plano e os materiais para seu professor para comentários

Tempo: 2 horas.

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4. Planeando uma lição em ciência natural para a 6a classe

A tarefa é planear uma lição em ciência natural para a 6a classe - com exemplos

dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe.

Instrução:

1. Estude os temas de ciência natural que devem ser cobertos para a 6a

classe.

2. Seleccione um dos temas que devem ser cobertos nesta classe e faça um

plano para as diversas lições a serem ministradas.

3. Faça uma lista dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe e

faça o esboço de dois exemplos destes no papel.

4. Envie o plano e os materiais para seu professor para comentários

Tempo: 2 horas.

��

5. Planejando um período em ciência natural para as 5a e

6a classes

A tarefa é planear um plano de um semestre em ciência natural para a 5

 

a

e 6a

classes - detalhando as temas a serem trabalhadas, o que você assume a classe

de aprender deste período e faça um plano detalhado das aulas - com exemplos

dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe.

 

Instrução:

1. Decide para qual semestre vais fazer o plano, e estude o que a classe deve

aprender neste período.

2. Produza uma lista do conteúdo com os títulos da cada semana.

DMM Action

4

3. Considere como os diferentes assuntos se unem, quando fazer excursões,

projectos especiais como a horta escolar, experimentes, materiais que

precisará produzir e como o professor deve se preparar.

4. Produza um plano para o período para os alunos de forma que ficará

ambos interessante e desafiando para as serias 5a e 6a.

5. Produza um plano de um nível um pouco detalhado para as preparações

do professor incluindo os elementos necessários a preparar para o

professor implementar o teu plano.

6. Discute o teu plano com teu micro grupo, receba seus comentários e

integra-los nos planos revisados para a classe e para as preparações do

professor.

7. Mostre os planos para teu professor e receba seus comentários.

Tempo: 4 horas.

��

6. Planejando um período em ciência natural para a 7a

classe

(somente Moz. & Mal.)

A tarefa é planear uma lição em ciência natural para a 7a classe - com exemplos

dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe.

Instrução:

1. Estude os temas de ciência natural que devem ser cobertos para a 7a

classe.

2. Seleccione um dos temas que devem ser cobertos nesta classe e faça um

plano para as diversas lições a serem ministradas.

3. Faça uma lista dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe e

faça o esboço de dois exemplos destes no papel.

4. Envie o plano e os materiais para seu professor para comentários

Tempo: 2 horas.

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7. Planejando um período em ciência natural para a 8a

classe

(somente Malawi)

A tarefa é planear uma lição em ciência natural para a 8a classe - com exemplos

dos materiais e dos desenhos que você fará para a classe.

Instrução:

1. Estude os temas de ciência natural que devem ser cobertos para a 8a

classe.


titulo
autoras
capae conce~ao grilfica
composi~ao, digitaliza~aa
emontagem
impressao e acabamento
distri&ui~ao
tiragem
TEXTO NORMATIVO
LEONOR SARDINHA LYDIA VIEIRA RAMOS
GABINETE GRAFICO DA DIDACTICA EDITORA
PL.A.TANO EDITORA, SA
TILGRAFICA Dep. Legal n." 215853/04
PARALELO EDITORA, SA Lisboa: Rua Jooo Ortigoo Ramos, 29-B -1500-363 Lisboa tel. 217 649 894 -fax: 217 603 312 Centro: Rua Manuel Madeira -365 Pedrulha, 3020-303 Coimbra tel. 239 820 945 -fax: 239491 071
Norte: Alicerce Editora, Lda. Rua Guerra Junqueiro, 456 -4150-387 Porto tel. 226099979 -fax: 226095 379
Setembro de 2004 1~ edi~oo DE -2505 -0104 ~BN-972-650-654-9
direitos reservados
Av. de Berna, 31 -1.° 0.10 -1050-038 Lisboa tel. 217970523 -fax: 217 970 212 EMAIL: geral@didacticaedilora.pt
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Indice
o TEXTO NORMATIVO 8
Acta 10
Carta 12
Circular 18
Comentcirio 21
Convocat6ria 24
Relat6rio 27
Requerimento 3 I
Resumo 33
-
-----------
Sfntese 37
Texto Argumentativo 38
Trabalho de Projecto 41
A ORTOGRAFIA 50
Dificuldades da LIngua 50
Emprego das Maiusculas 60
Pontuat;ao 63
Regras Fundamentais da Acentuat;ao das Palavras 72
Translineat;ao 77
Introdu~ao
Este Iivro nasceu da consciencia que a pratica nos mostra.
No ambito da comunicat;ao, sao muitas as dificuldades sentidas devido ao desconhecimento de regras gramaticais basicas que suportam a lingua e que se tornam mais evidentes na edificat;ao correcta de textos varios.
Esta publicat;ao, fundamentada na experiencia pessoal. pretende dar a conhecer, de forma simples. normas e textos que contribuam para ultrapassar duvidas e problemas de escrita.
Nao se apresenta aqui urn estudo exaustivo, mas traz-se ao conhecimento
exemplos que podem ser uteis a todos os que buscam 0 aperfeit;oamento
continuo da lingua em situat;ao.
As Autoras
-
o Texto Normativo
Actualmente, com 0 progresso crescente da tecnologia, em que 0 computador
ja e um instrumento de trabalho comum a grande parte de estudantes e trabalhadores, principalmente os mais jovens. certos meios de expressao escrita. como a carta e 0 requerimento, sao quase ignorados.
Pensa-se que "a caixinha que se tem em casali tem resposta para tudo. s6 que assim nao acontece. Escrever em situac;ao exige tecnicas e normas fixas. mesmo que 0 meio seja 0 computador.
A linguagem muda de circunstancia para circunstancia e de situac;ao para situac;ao.
As func;6es de Iinguagem que se aprendem nos bancos da Escola nao passam,
de uma maneira geral, de teoria; definem-se, dao-se exemplos. mas pouco se aplicam, quando. finalmente, elas sao essenciais no quotidiano, tanto no discurso
oral como no escrito.
A lingua, enquanto c6digo organizado, com suporte gramatical rfgido, serve diferentes enunciados com normas especificas. Consoante 0 objectivo que se pretende atingir na comunicac;ao, assim a lingua
funciona segundo estatutos singulares.
Para cada alvo a atingir se foram estabelecendo parametros de escrita que regem diferentes tipos de texto. As normas que enformam uma carta comercial, por exemplo, sao completamente diferentes daquelas que se utilizam
numa acta.
o texto que formula normas ou regras de procedimento e designado
texto normativo.
-
Tipo de texto e flJn~6es de linguagem
Acta Carta Circular Comencirio Convocat6ria Relat6rio Requerimento Resumo Sintese Texto argumentativo func;ao referencial
func;ao expressiva/apelativa
func;ao referencial/apelativa
func;ao expressiva/poetica
func;ao referencial/apelativa
func;ao referencial
func;ao expressiva/referencial/apelativa func;ao referencial func;ao referencial func;ao expressiva/apelativa/referencial
-
Acta
Neste tipo de texto, predomina a func;:ao referencial da linguagem, ja que se pretende objectiva e rigorosamente relatar 0 que se passou numa sessao de qualquer assembleia deliberativa ou consultiva.
A acta, enquanto texto que regista informac;:oes e decisoes que se devem respeitar a partir do momento em que e lavrada, torna-se urn documento oficial
e nela devem ser utilizados uma grafia clara e urn nivel de linguagem correcto
e sem desvios linguisticos.
Uma acta e elaborada pelo secretario da reuniao, num periodo acordado de tempo. Depois de lida, pode ser aprovada imediatamente apos a sua leitura,
ou na reuniao seguinte, consoante as circunstancias e a urgencia 0 ditem.
Normas de elabora~ao
-numero de ordem da respectiva acta
-data e local
-ordem de trabalho
-presenc;:as e ausencias
-desenvolvimento e decisoes
-formula de encerramento
-assinaturas
-ressalvas, se necessario
Hci ainda outros principios bcisicos:
-nao podem existir espac;:os em branco, todos devem ser trancados, inclusive
a abertura de paragrafo; -nao podem existir rasuras nem ser utilizado corrector; -nao podem existir algarismos, todos os numeros devem ser escritos por
extenso; -os nomes, cargos e titulos dos intervenientes devem constar de forma completa.
-
Exemplo
-----------Acta numero vinte ------------
Aos vinte e cinco dias do mes de Janeiro do ana dois mil e quatro, reuniram-se, pelas quinze horas, em sala pr6pria, os cond6minos do predio
numero cinco, sito na rua , na cidade de ,
sob a presidencia do Sr. Administrador, (nome), para dar cumprimento
a seguinte ordem de trabalhos:---------------
ponto um: informac;:c5es;:-------------------
ponto dois: aprovac;:ao das contas do ana dois mil e um;------
ponto tres: infiltrac;:c5es nas paredes mestra -decisc5es a tomar;---
Na reuniao estiveram presentes todos os cond6minos. _ --Lida e aprovada a acta da reuniao anterior, passou-se a ordem do dia. --Em relac;:ao ao ponto um, nao houve qualquer discordancia entre os presentes, pelo que as contas apresentadas foram aprovadas por unanimidade.------------------------
--
Passou-se ao ponto dois da ordem de trabalhos. 0 Sr. Administrador informou a assembleia de que a contribuic;:ao actual de cinquenta euros mensais era escassa face as despesas acrescidas com 0 contrato de uma empregada permanente para a manutenc;:ao da limpeza das partes comuns do predio. Considerou que a prestac;:ao a pagar passasse a ser de sessenta
euros. Posta a considerac;:ao dos membros da reuniao, esta proposta foi discutida, tendo-se chegado a um consenso de cinquenta e cinco
euros.----------------------------
Passou-se ao ponto tres da ordem de trabalhos. 0 Sr. Administrador deu conta das queixas apresentadas pelo Sr. Engenheiro (no-me) sobre as infiltrac;:c5es de agua que durante 0 Inverno tem aparecido sistematicamente na fachada principal. A maioria dos presentes constatou
0 mesmo facto, embora nao se tivesse manifestado ate enta~. Analisada a situac;:ao, decidiu-se que, dada a gravidade da quesuo, fosse contratado um tecnico que desse 0 seu parecer sobre a reparac;:ao a efectuar.
A Sr: D. acrescentou que este caso devia ser tratado com
-
a maxima urgencia, pois esta preocupada com os estragos verificados nas paredes de algumas divisoes da sua casa.,--------------
Nada mais havendo a tratar. foi encerrada a sessao as dezassete horas. da qual. para constar. se lavrou a presente acta que. depois de lida e aprovada. vai ser assinada nos termos da lei.------------
0 presidente:----------------------
0 secretario:-----------------------
Ressalva. Na pagina (numero), linha (numero). onde se Ie Engenheiro leia-se Doutor. -----------------o
remate de uma acta pode ser redigido da seguinte forma: (...) que.depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e por mim que 0 secretariei.
A elaborac;:ao de uma acta pode ser mais simplificada e sistematizada. consoante
as situac;:oes.
Carta
A carta e um texto centrado na I: e 2: pessoas gramaticais. pois exige sempre um eu emissor que se dirige a um tu receptor.
Dentro desta norma, cada carta exige uma linguagem propria. consoante a motivac;:ao que a origina: pedido de emprego, resposta a um anuncio, carta comercial e de cortesia, carta familiar ou pessoal, entre outras.
Na comunicac;:ao deve sempre utilizar-se expressoes em situac;:ao. isto e. ter em conta 0 estatuto da entidade a que se dirige 0 texto. A formula de tratamento
varia consoante a amizade. cortesia ou respeito que se deve ao destinatcirio.
-
Normas de elaborac;:ao
A carta, como meio de comunia~ao escrita, obedece a normas fixas de estrutura.
Exige -possivel identifica~ao do destinador
local e data
sauda~ao e denomina~ao do destinatirio =cabe~alho
introdu~ao =com sauda~6es
desenvolvimento =corpo da carta
conclusao
formula de despedida
assinatura =fecho
o local e a data sao escritos no canto superior direito ou esquerdo.
A linguagem, na sauda~ao, varia, consoante se destina a uma entidade superior,
a alguem pouco intimo ou a um amigo.
Ex.mo Senhor Doutor (Engenheiro, Director....) Caro amigo
-Ex.mo Senhor (a) Ol:i, Luisa
-Senhor F Prezada Colega
-Caro Senhor F Estimada Leonor
-Reverendo Padre, Reverenda Madre Querida Lidia
Estas formulas de sauda~ao, que se escrevem em destaque, alinham-se com
o inicio dos paragrafos.
Antes da assinatura, escrita no canto inferior direito, far-se-a uma pequena despedida. Tambem para a formula de despedida existem modelos distintos consoante 0 destinatirio.
Com os melhores cumprimentos Um abra~o amigo Atenciosamente Com amizade Respeitosamente Um grande abra~o Com toda a considera~ao Com sincera amizade

Ede considerar a estetica de uma carta, cujo corpo de texto deve ocupar a parte central da pagina, pais nao s6 a aspecto e mais atraente, mas tambem a leitura fica facilitada.
Exemplos
CARTA I
Forma -Pedido de emprego
Faro, 17 de Mar~o de 2004 Destinador Destinatirio
Ex.mo Sr. Director
Tendo chegado ao meu conhecimento que no vosso Jardim Infantil ira abrir uma vaga para tecnico auxiliar de infancia, venho solicitar a vossa aten~ao para a minha candidatura a esse cargo.
Terminei, neste ana lectivo, a curso de Tecnico Auxiliar de Infancia na Escola Profissional , em Lisboa, e penso que poderei desempenhar as fun~6es eXigidas, pais, como pratica, durante a Curso foram-me facultados tres estigios em tres infantirios diferentes, as quais poderao fornecer informa~6es sabre a minha competencia para a lugar em quesuo.
Esperando que esta minha solicita~ao seja par v6s considerada,
Com as melhores cumprimentos
(Assinatura)
Curriculum vitae

CARTA 2
Forma -Resposta a urn anuncio
Faro, 15 de Janeiro de 2004 Destinador
Ex.mo Senhor:
Li na imprensa desta cidade um anuncio a pedir um Ajudante Tecnico com experi€mcia no ramo farmaceutico e que domine as linguas espanhola
e inglesa.
Ou
(Em resposta ao vosso anuncio publicado no jornal do dia p.p., com 0 n.o , venho candidatar-me ao lugar -------J
Estou certo que poderei preencher 0 lugar que deseja, porque desempenhei estas func;:6es durante 10 anos nos Laboratorios AC., de onde sal por motivos de ordem administrativa. Porem, penso que darao de mim as melhores informac;:6es.
Aguardando um contacto oportuno,
Atenciosamente (ou atentamente)
(Assinatura)
..
CARTA 3
Forma -Particular
Lisboa, (data)
Ex.mo Senhor
Presidente da Camara Municipal de _
F , residente na rua _ ___________ em , portador do Bilhete de Identidade n.o , passado pelo Arquivo de Identifica.;:ao de em , vem expor a seguinte situa.;:ao.
o local onde reside e uma zona da cidade que se tem tornado muito movimentada pelo seu desenvolvimento repentino no sector comercial, sobretudo na explora.;:ao de restaurantes, e pelo crescimento da popula.;:
ao escolar, visto que a Escola que ate hci pouco tempo s6 comportava alunos do 2.° cicio se estendeu a 3.° cicio. Como e 6bvio, a afluencia de veiculos aumentou consideravelmente, desordenando 0 estacionamento de tal forma que se torna diffcil e pouco seguro para 0 peao utilizar os passeios.
Cabendo ao municipio 0 bem estar do cidadao que, neste caso, depende em grande parte do estacionamento ordenado dos veiculos automoveis, vem solicitar a boa aten.;:ao de V. Ex' para este problema, analisando
a possibilidade de colocar parquimetros nesta rua, facto que poderci melhorar. em grande parte, a desorganiza.;:ao actual.
Com os melhores cumprimentos
(Assinatura) foto do local

CARTA 4
Forma -Carta pessoal ou familiar, com aspectos literarios
Faro, I de Fevereiro de 2004
Cara colega e boa amiga,
Impossivel descrever 0 silencio que se disfruta nesta aldeia.
S6 0 rufdo do carro que passa, ao longe, na estrada, nos faz lembrar a cidade que deixamos ha quinze dias.
Quando 0 sol se poe, sento-me junto a ribeira que aqui passa, frente ao poente. Nesta hora vespertina, em que 0 ceu se veste de laranja e ouro, 0 olhar se alonga para alem do horizonte e 0 espfrito se acalma. A medida que a noite envolve a aldeia e os passaros recolhem as arvores, a paz se instala em n6s.
N;io queres ca vir?
Gostaria muito e far-te-ia bem.
Um abra~o amigo
(Assinatura)
Abreviaturas de formas de tratamento
Y.S: -Yossa Senhoria Y.Ex.' -Yossa Excelencia
Y.S. -Yossa Santidade Y.E.m' -Yossa Eminencia Y.Rev: -Yossa Reverencia
Y.M. -Yossa Majestade

Circular
Circular -exemplar de carta. manifesto ou oficio. dirigido a muitas pessoas.
E um tipo de texto geralmente pouco extenso que pretende informar sobre diversos acontecimentos. como a abertura de um estabelecimento comercial. a inaugura~ao de exposi~oes. comemora~oes de efemerides. trespasse
de casa. mudan~a de domicilio. entre outros.
Normas de elaborac;:ao
No cabe~alho figura 0 organismo destinador e 0 destinatario.
-Em destaque. aparece 0 n.o da circular. 0 processo. 0 local e a data. Algumas circulares mencionam em epigrafe 0 assunto a tratar.
o espa~o reservado a identifica~ao do destinatario podeni ficar em branco
e ser preenchido posteriormente. dado que este tipo de texto tem de ser reproduzido quando enviado a um grande numero de destinatarios.
-Os endere~os sao escritos, depois. um a um.
-A f6rmula de cortesia inicial. depois do assunto. e: Ex.mo(s) Senhor(s); Ex.ma(s) Senhora(s).
-A resposta a uma circular nao e obrigat6ria.

Exemplos
CIRCULAR I
Destinador _. (entidade) Destinatario (entidade) Circular n.o I 1 2004
Proc. n.O 47.09/08/04 Lisboa Assunto: Inaugurat;ao de uma nova dependencia do Estabelecimento X
Ex.mo Sr.
Pela presente, vimos informar de que acabamos de inaugurar uma dependencia do nosso estabelecimento na cidade de Castelo Branco na rua D. Jose I, n.o 100.
o desejo de prestar sempre 0 melhor servit;o aos nossos clientes do interior do pais levou-nos a mais esta iniciativa que, estamos certos, ira colmatar uma lacuna de ha muito existente e dara resposta a varias sugestoes que nos chegam desta zona do pais.
Certos da utilidade deste novo espat;o, aguardamos a vossa visita oportunamente.
Atentamente
(assinatura) (gerente)
CIRCULAR 2
Assistencia aFamilia
Junta da freguesia de _
Departamento de Assistencia aFamilia Rua _
Localidade _ Destinatelrio _
o
Circular n.2 I 2004
Estel este Departamento a fazer um levantamento de todos os recursos
passfveis de auxiliar as actividades desta Instituit;ao, tendo em vista uma virtual colaborat;ao de todos os moradores.
Porque compete a nossa organizat;ao promover act;6es junto de jovens e adultos que contribuam para apoiar familias com menos recursos,
quer humanos quer materias, muito gratos ficariamos se tivesse a atent;ao de nos devolver, preenchido, 0 inquerito que junto remetemos.
Com os melhores cumprimentos
(Data)
(A Direct;ao)
Anexo: Inquerito.
..
Comentario
Sendo 0 coment:irio um texto que surge com frequencia em qualquer peri6dico,
nem sempre rigorosamente obedece as normas pr6prias deste tipo de enunciado. Comentar exige uma tecnica pautada por algumas regras.
Normas de elabora~ao
-Como qualquer texto, tem introdu~ao, desenvolvimento e conclusao.
-Quando se pretende comentar uma cita~ao, um artigo jornalistico, um texto de opiniao, um discurso, etc., em primeiro lugar, na introdu~ao, insere-se
o conteudo do texto no seu universo, ou seja, a grande tematica em que se enquadra: religiao, economia, politica, moral, sociedade, etc.
-No corpo do coment:irio, explica-se a 16gica das ideias de forma clara e convincente, introduzindo jufzos de valor e tendo 0 cuidado de seleccionar 0 fundamental.
-Na conclusao, sumula do que est:i exposto no corpo do texto, tem de haver uma posi~ao pessoal do leitor em rela~ao ao enunciado, isto e, adesao ou recusa.
Exemplos
I. Coment:irio literario da seguinte afjrma~ao: "A violt~ncia tomou conta da televisao."
Nos tempos que correm, 0 mundo vive mergulhado em violencia. Nunca a agressividade do homem foi tao evidente, permitida e posta ao servi~o das inten~6es mais estranhas e inverosimeis.
-
Todos os dias se toma conhecimento de situa~6es violentas que ultrapassam
tudo 0 que, alguma vez, se p6de imaginar. Desde a crian~a que fere
o seu companheiro de brinquedos ate ao fanatico que se imola para destruir gente inocente, 0 caudal de agressividade, tantas vezes gratuita, parece nao ter fim e, com a explosao dos meios de comunica~ao, 0 confronto com esse mundo e inevitavel. De entre esses meios de comunica~ao, aTV e, sem duvida,
aquele que mais contribui, pelo poder da imagem, na doutrina~ao do mal.
Na realidade, tal como se afirma na cita~ao, 0 aspecto violento da maior parte da programa~ao televisiva e por demais evidente. Logo pela manha, her6is sanguinarios e monstros povoam os programas infantis e a crian~a habitua-se. desde muito cedo. a ideia de que a agressividade tem de ser combatida com agressividade. 0 conto de encantar, que fazia 0 encanto das crian~as de outros tempos, ainda aparece: a Cinderela, os mitos gregos e romanos e outros retratam um mundo completamente diferente e espeIham
valores que cada vez mais e necessario incutir no espfrito infantil. Mas a agressividade sobrep6e-se sempre. E este ritmo, cedo apreendido. desenvolve-
se na adolescencia, para 0 que contribui muito 0 filme onde, nao raras vezes, e no campo agressivo que se desenvolve a ac~ao.
o caracter do ser humano fica comprometido, e nao tenhamos duvida deque a forma~ao do eu enferma da imagem que constantemente Ihe e imposta pela TV.
A certa altura, 0 homem acomoda-se e deixa que 0 fasdnio da extralordirlir'ia tecnica posta ao servi~o da televisao 0 seduza ao ponto agressividade.
Como se pode constatar, 0 texto contem tres partes:
Introdu~ao -considera~6es gerais sobre 0 universo agressividade em que esta inserida a cita~ao.
Desenvolvimento -(corpo do texto) posi~ao subjectiva perante as ideias implicitas na afirma~ao: 0 programa televisivo dedicado a crian~as e adolescentes
como forma~ao da personalidade.
Conclusao -acomoda~ao do homem afor~a persuasiva da televisao.

2. Comentario a uma noticia de jornal.
Actualmente, numa sociedade motivada pelo lucro facil, prolifera a fraude, em qualquer campo.
Quem podera alguma vez afirmar que nunca foi ludibriado?
No jornal (nome e data), sob 0 titulo "Ha 20 mil
agendas piratas", pode avaliar-se quao grande e a irregularidade no ambito da habita~ao. Elamentavel como e possivel haver um fossa tao profundo entre legalidade e ilegalidade no mercado imobiliario.lsto acontece
porque a sociedade, nao dispondo de meios de fiscaliza~ao para combater estas situa~6es, torna-se permissiva e faculta aquilo a que se chama "agencias piratas."
o cidadao que necessita de casa para viver nem sempre se apercebe destes meios desonestos, 0 que e grave, para alem de que 0 agente honesto, que legalmente existe no mercado, e igualmente defraudado na sua imagem e interesses.
Ede lastimar que, como 0 articulista nos diz, seja necessario usar de um subterfugio, igualmente desonesto, que e per um colaborador a fazer-
se passar por c1iente para espiar possiveis "piratarias."
Afinal, numa sociedade que se diz tao evoluida e que anseia tanto pela justi~a social, a vulgaridade de casos semelhantes deixa 0 cidadao plexo e sem certezas em rela~ao aintegridade do seu intlerl,ocIJto,r.
Este comentano e de natureza subjectiva, pois as 0plnloes formuladas dependem do ponto de vista e valores do sujeito emissor face asociedade.
Trata-se, afinal, do encontro do leitor com 0 texto.
-
3. ComentLirio extrafdo da imprensa diaria.
hnigrantes
Este e urn exemplo concreto Os imigrantes de Leste ja repredos
beneficios que a imigra~ao sentam urn quarto dos trabalhaesta
a trazer ao Pais. E nao apenas dores rurais no Alentejo. A inforna
agricultura. Urn estudo da Unima~
ao esta no DN de segunda-feiversidade
Autonoma de Lisboa ra,dandoconta doICongressodos confirma,noseurelatoriopreliImigrantes
do Alentejo, realizado minar, a importancia dos imiem
Evora. Numa regiao de onde, grantes para 0 crescimento da em media, saem 14 pessoas por produ~ao em Portugal. Os imidia,
a esperan~a de repovoamento grantes contribuem com 5% do «reside, sobretudo, nas gentes valor acrescentado bruto naciooriundas
da UcrAnia e Moldavia». nal, com destaque para a construOs
rurais alentejanos nao querem ~ao civil (15%) e a hotelaria e restrabalhar
na terra nem tornar-se taura~ao (12%). Nllmeros que sepequenos
produtores agricolas. A riam superiores se fossem falta de bra~os levariaadeserticontabilizadososilegais.
fica~ao do Alentejo se nao fossem E e infundado 0 receio de os os imigrantes. Eque estes aceiimigrantes
virem roubar postos tam, por exemplo, ganhar 500 eude
trabalho aos nacionais. Pelo ros como tractoristas, quando os contrario: eles ocupam empregos portugueses exigem 600 ou mais. que os portugueses rejeitam. Sem A integra~ao dos imigrantes de os imigrantes, muitas actividades Leste no sector agricola alentejateriam
de paralisar. provocando no tern sido urn exito, com a vanainda
maior desemprego em sectagem
adicionaI de a sua preparatores
relacionados. A demagogia ~ao permitir, muitas vezes, que se do discurso anti-imigra~ao explodediquem
a tarefas mais exigenra
sentimentos primarios e assentes.
tanurnerro.
Convocat6ria
Convocat6ria -"aviso circular de convoca~ao"
E um texto que conjuga as fun~6es referenciais, enquanto enumera os assuntos a tratar, e apelativa, visto que se destina a solicitar a presen~a de alguem.
-
Exemplos
CONVOCATORIA
Assembleia de Cond6minos
Convocam-se as senhores cond6minos do predio n.o 5 da Rua _ ___________ para uma reuniao ordinaria a realizar no dia 25 de Janeiro de 2004, na sala de reuni6es, pelas 15 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:
I
.
2
.
3
.
Os senhores cond6minos sao informados de que serao dados 45 minutos de tolerancia, findos as quais a reuniao se efectuara com qualquer
numero de membros e as decis6es tomadas terao efeitos exequiveis.
Braga, lOde Janeiro de 2004
o Administrador
______________________ (nome)
Retirados da imprensa diaria, apresentam-se outros exemplos possiveis de convocat6ria, vista que este documento tera redacc;6es ligeiramente diferentes
consoante a entidade que convoca e as fins a que se destina.

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Como faeilmente se pode observar, qualquer destes textos e objectivo e sintetico, para apreensao imediata e faeil descodifica~ao.
CONVOCAT6RIA
Convocam-se todos os asscx:iados do GEE. para uma Assembleia Geral Ordinaria. a realizar no pr6ximo
dia 2004I06I04. com a seguinte OROEM DE TRABALHOS: 1 -Pedldo de demlssao da dlrecc,ao vlgente 2 -Elelc,ao de Corpos Gerentes 3 -Dlver80s §-A apresentac,80 de IIstas para os corpos g&rentes
do GEE devera ser apresentada ate 8S
20.30 h do dla 4 de Junho de 2004. Esla Assembleia lera Inieio pelas 20.30h com 0 numero legal de assoc,ados, se ,slO nao se verificar, a Assemble.a tera ,nie,o uma hora mais larde com qualquer numero de associados presenles. Grupo Exeursionista "Os Eeon6mieos', em 2004/05
o Presldente da Assembleia Geral
Ant6nio de Jesus
$
SPORT AWES EDAFUNDO
L'lSTlTU1~'AO DE L'1'1LIIJADE P(;BUCA
AVISO CONVOCATORIO
Nos tetmos do disposlo nos num.ros 1, 3 • 4 do anlgo 76.' a para alallo do diaposto no arligo 148' dos eslatulos, convoco os s6cios do Spon Alg8s a Oalundo a reuniram-se em _leta Garal Ordinaria, no Audit6no
Amelia Ray C~o. am AIg6s, no prox""o die 28 de Maio, palas 20.00 horas. com a seg'J1nla
ORDEM DE TRABALHOS
1.
Apracia9Ao. discus.Ao a vota9Ao do Ralat6rio a Contas ,alat'vos II gerAncia de 2003 a do ,aspecllVO Paracer do Conselho Fiscal:
2.
Designa9Ao de 96cios de merilo a s6eros honorBrios:
3.
Alribuo9Ao de dlsbn¢es pravistas no lIlIigo 148' dos ESlaMos. NAo havendo numera legal de s6cios para S8 deliberar em primslra con· VOC81110. a Assembleia Garal reunir-se-a em segunda convocac;lo urna hora dapois, no mesmo local. seja qual lor 0 numBro de s6ci0s presenta.
Alg6s, 21 de Abril de 2004
o Prnklen1. cia ...... cia Aaaemblela GenII
Comsndanla Fernando de AlmeKIB Mandes Domingues
Relat6rio
Relat6rio -"declara~ao formal dos resultados de uma investiga~ao ou de qualquer assunto sobre 0 qual seja eXigida uma informa~ao precisa, feita por qualquer pessoa ou organismo que recebe instru~oes ou a quem e exigido que
o fa~a."
Ha varios tipos de relat6rio, consoante aquilo que se pretende fazer saber.
Nos dias de hoje, 0 relat6rio eum texto com multiplas finalidades e torna-
se um texto importante, pois as suas informa~oes precisas e minuciosas constituem
um documento util a um destinatirio virtual.
Normas de elaborac;:ao
Na redac~ao de um relat6rio serao tidas em conta a estrutura, a Iinguagem
ea apresenta~ao. A estrutura contempla tres partes fundamentais: introdu~ao, desenvolvimento
do conteudo e conclusao.
A introdu~ao identifica, com correc~ao, 0 acontecimento a relatar, pelo que e necessario indicar a hora, 0 local, a data e a actividade ou ocorrencia.
Euma parte bastante objectiva e sem pormenores. Nela se explica fundamentalmente
a ratio de ser do relat6rio, que pessoa ou organismo 0 encomendou
e com que objectivo.
o desenvolvimento e0 corpo do texto e esti em perieita correla~ao com 0 que foi exposto anteriormente.
Comporta tanto os dados fundamentais a registar como 0 que se concluiu acerca deles. Ha que distinguir, no entanto, 0 fundamental do acess6rio. Os aspectos que se consideram mais importantes serao postos em evidencia, havendo 0 cuidado de os fundamentar e de nao edificar um texto demasiadamente
longo.
-
Quanto as situat;oes secundarias, embora nao sejam tratadas com tanto desenvolvimento, nao serao omitidas, se forem pertinentes, para ajudar a tirar conclusoes.
A conclusao nao contem dados novos, todavia constitui uma reflexao critica
sobre os elementos expostos ao longo do corpo do texto. Pode ser uma sumula de todas as conclusoes a que se foi chegando a medida que os dados foram sendo apresentados.
Sera redigida com 0 maximo cuidado, pois e esta parte que muitas vezes e lida com mais atent;ao e onde 0 leitor tira as suas pr6prias conclusoes.
A linguagem tem de ser correcta, sem ser literaria. EVitam-se os paragrafos longos e uma sintaxe complexa, mas dentro da norma. 0 vocabulario sera adequado,
escolhido com cuidado, fora de lugares comuns, dentro da linha dos parametros seleccionados e do fim em vista, por forma que 0 relat6rio tenha funcionalidade.
Exactidao, brevidade e c1areza sao objectos a ter em conta na elaborat;ao de um relat6rio e nao serao esquecidos 0 receptor ou receptores deste documento.
Da apresentat;ao do relat6rio resulta a primeira impressao do leitor. Consequentemente, a mancha grafica tem uma enorme imporcincia, convidando
ou nao a leitura.
Deve 0 autor do relat6rio par tanto cuidado na apresentat;ao como na sua elaborat;ao.
Aconselha-se :
-margens largas, espat;o duplo entre as linhas, cabet;alho em destaque. -titulos e subtitulos vem diferenciados pelo tipo de letra escolhido e 0 criterio deve ser coerente ao longo de todo 0 relat6rio.

Exemplo
RELATORIO DE UMAVISITA DE ESTUDO
De: _
Para: _
Assunto:Visita de estudo aos bastidores do Teatro Nacional D. Maria II Em: _
No dia 7 de Fevereiro do corrente ano, os alunos do 10.° Ano, turma L
da Escola Secundaria ,efectuaram uma visita de estudo ao Teatro Nacional D. Maria II, no ambito do programa de Portugues, cujos conteudos contemplam 0 texto dramatico com pe~as de Gil Vicente.
Acompanharam os alunos os professores de Portugues (nome) e de Expressao Dramatica (nome). A visita teve inrcio as 10 horas e 30 m e foi dirigida pela Sr: _ (nome), que come~ou por dar as boas vindas aos visitantes.
Logo a entrada dos bastidores do teatro, foi mostrada uma vitrine onde se afixam avisos, ordem de trabalhos do dia, louvores, censuras... e a visita desta Escola.
Para ser dada noticia sobre a funda~ao desta casa de espectciculos, os alunos instalaram-se confortavelmente na plateia e foi-Ihes dito que, no local onde hoje esta 0 teatro, existira um palacio, 0 Palacio dos Estaus, destinado a alojar embaixadores e entidades importantes que visitavam 0 pars. Esse palacio ardeu e, mais tarde, foi reedificado para nele se instalar
o Tribunal do Santo Oficio. No seculo XIX, por iniciativa de Almeida Garrett, 0 primeiro teatro D. Maria II foi construrdo e inaugurado com a pe~a "0 Magri~o e os Doze de Inglaterra". A I de Dezembro de 1964,0 teatro ardeu completamente, salvando-se apenas a fachada. Estava nessa altura em cena a pe~a de William Shakespeare "Macbeth" que, segundo a lenda, traz sempre consigo a maldi~ao e a tragedia. Catorze anos levou a constru~ao do teatro hoje visitado, na qual se tentou conservar algumas das caracterrsticas tradicionais, mas que apresenta alguns defeitos, nomeadamente
a nrvel de condi~6es acusticas.
..
Depois desta notfcia previa sobre 0 espac;:o desta casa de especticulos,
passou-se ao palco, donde se experimentou a perspectiva do actor
em relac;:ao aplateia, completamente diferente da do espectador.
Os alunos desceram, de seguida, ate 14 metros abaixo do solo,onde se encontra uma sala de ensaios e os elevadores que accionam 0 palco giratorio, os alc;:apoes e 0 sub-palco. Esta cave, 14 metros abaixo do nfvel do Tejo, foi outrora 0 subterrfmeo onde se situavam as masmorras da Inquisic;:ao e e um local extremamente humido, cuja desumificac;:ao ainda hoje so e conseguida por meio de um sistema de drenagem. A humidade
extrema deste lugar deu ensejo a que, no seculo XIX, se chamasse a este teatro 0 teatro do agriao.
Abandonado este ambiente soturno e pesado, visitaram-se, primeiro, os camarins, onde existem televisoes que indicam ao actor 0 que se esti a passar no palco, de seguida, a teia para observar a forma como os cenarios
sobem e descem servindo os varios actos de uma pec;:a e, final mente,
uma sala de teatro experimental e 0 atelier onde se fabricam os aderec;:
os, que terao sempre dimensoes acima do comum para 0 espectador os poder ver segundo 0 seu tamanho normal.
Antes da despedida, os alunos estiveram no salao de musica, destinado
anteriormente a um autentico desfile de toilettes das senhoras da burguesia e da aristocracia durante os longos intervalos, que chegavam a ocupar mais tempo do que 0 proprio especticulo.
A visita estava no fim e, depois de trocarem as ultimas palavras de agradecimentos, os alunos sairam do teatro. Visitar as varias dependencias que se encontram por detras de um palco foi muito agradavel.
o despreocupado espectador, quando vai assistir a um especticulo, esti longe de imaginar nao so quao complexos sao os bastidores de um teatro e quanto trabalho e necessario realizar antes da pec;:a, do bailado, da opera... subir acena, mas tambem toma consciencia do esforc;:o que se dispende enquanto 0 especticulo decorre ante os seus olhos.
Nesta visita, houve a oportunidade de apreciar todos os aspectos acima mencionados e, sem duvida, asaida do teatro D. Maria II os alunos muito mais ricos, quer a nivel cultural, quer a nfvel pedagogico.

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Foi uma visita extrordinariamente interessante e para 0 seu bom sucesso contribuiram, naturalmente, as explicat;oes previas dadas pelos professores e pela gUia que acompanhou 0 grupo de alunos.
De notar que 0 relat6rio apresentado obedece a uma estrutura que comporta
alguns desvios no seu paradigma.
Contem um cabet;alho com as seguintes ment;oes:
-0 nome do relator;
-0 destinatirio;
-0 assunto do relat6rio;
-a data.
No corpo do relat6rio sao apresentadas as informat;oes relativas a:
-circunstancias: data e hora de chegada e de partida;
-local: participantes na visita e finalidades;
-0 desenrolar da visita: noticia do que se passou;
-as observat;oes: 0 que se viu com mais interesse e porque;
A conclusao contem uma apreciat;ao final.
De salientar que esta conclusao contem ja marcas de Iinguagem subjectiva
-funt;ao expressiva da linguagem -"foi muito agradavel", "visita extraordinariamente
interessante". entre outras.
Um relat6rio e redigido de acordo com a situat;ao que relata. Saliente-se, por exemplo, 0 relat6rio tecnico, 0 relat6rio de contas e 0 relat6rio
cientffico.
Requerimento
Requerimento -"petit;ao por escrito, segundo as normas legais, na qual se solicita alguma coisa permitida por lei ou que, como tal, se supoe."
a requerimento e um texto tanto quanto possivel sintetico, apresentado por um sujeito que solicita, a quem de direito, uma determinada autoriza~ao, uma mudan~a de fun~6es ou qualquer peti~ao que so essa entidade pode conceder.
Normas de elaboral;ao
-a cabe~alho do requerimento devera conter 0 nome,o titulo ou a fun~
ao do destinatirio,o respectivo organismo e uma formula de tratamento adequada.
-Usar-se-a, do lado direito, Ex.mo Senhor (a) na I: linha do cabe~alho e, se 0 destinatirio for de condi~ao hierarquica superior, como um Ministro, um Presidente de Camara, um Secretirio de Estado, acrescentar-se-a, antes do corpo do texto, do lade esquerdo, "Excelencia", alinhado pela primeira letra da primeira linha, ou pela primeira letra da segunda linha do texto.
-No caso de 0 requerimento ser dirigido a uma entidade eclesiastica, sao outras as formulas de tratamento. Dentro da hierarquia religiosa, utilizar-se-a, em vez de Ex.mo Senhor, Reverendo Padre,ou so Reverendo, e, para as altas hierarquias, em vez de Excelencia, usar-se-a Eminencia.
-a destinador mencionara a sua identifica~ao completa, 0 assunto ou materia cuja solu~ao solicita, remetendo para as devidas disposi~6es legais, sempre que for pertinente.
-a requerimento termina com uma formula fixa -"pede deferimento", escrita antes da data e assinatura.

1
o '"Tex(o Normadvo
""
Exemplo
Requerimento
Ex.mo Senhor Presidente do Conselho Executivo Da Escola Secundaria de _
__________________ (nome), solteira, natural da freguesia de ,concelho
de Lisboa, distrito de Lisboa, nascida a 20 de Janeiro de 1975, filha
de
e de
, residente na Av.
, n.o
Lisboa, portadora
do B.t. n.o
passado pelo Arquivo de Identifica~ao de Lisboa
em
, Iicenciada
em
Psicologia, vem solicitar
a V.Ex."
se
digne autoriza-Ia, ao abrigo do artigo ,a ausentar-se da Escola nos dias 8 e 9 de Outubro de 2003.
Pede deferimento
(Data) (Assinatura)
Resumo
Resumir e elaborar um texto com economia de palavras, a partir de um outro texto. Segundo alguns. 0 resumo e equivalente a uma sumula ou constitui
breve exposi~ao de um assunto.
Normas de elaborar;:ao
Como metodologia de base, sao de seguir alguns passos para a elabora~ao de um resumo.
-
Antes de resumir, e importante ler 0 texto base atentamente para a sua total compreensao e interioriza-Io. Nesta fuse, podem utilizar-se tecnicas, como:
-divisao do texto em partes;
-resumo de cada parte;
-sublinhados;
-notas amargem;
-identificat;ao dos articuladores;
-outras metodologias consideradas pertinentes.
Segue-se enta~ a produt;ao de um novo texto que contenha os factos principais,
tendo em conta 0 modo como se articulam.
Hi palavras-chave que nao se podem omitir: movimentos literarios, polIticos
ou outros, nomes pr6prios, termos tecnicos, palavras de dificil substituit;ao e datas importantes.
Consideram-se principios basicos a ter em considerat;ao:
-referir apenas as ideias principais do texto original;
-respeitar a ordem das ideias;
-transformar 0 discurso directo em indirecto;
-seguir uma correcta articulat;ao 16gica;
-manter a forma gramatical;
-manter 0 titulo do texto a resumir.
Para a articulat;ao dos paragrafos, e preciso ter em atent;ao os conectores que designam tempo, lugar, oposit;ao, consequencia/causa, conclusao, semeIhant;
a, por exemplo.
o que nao deve ser feito:
-emitir ideias pessoais,ou seja, fazer jUlzos de valor;
-alterar 0 conteudo ideol6gico;
-nao referir as ideias nucleares;
-transcrever completamente frases do texto;
-utilizar recursos expressivos;
-ultrapassar 1/3 do numero de palavras, dependendo, em certa medida,
da natureza informativa do texto. -recorrer a express6es explicativas, como, "isto e", "como se sabe", etc.

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Exemplo
Texto -fonte
A liga~ao de D. Joao 1\ aos Descobrimentos
e :i. Expansao Ultramarina constitui algo da maior importiincia para a Hist6ria de Portugal: em primeiro
lugar, porque 0 interesse do monarca pelas viagens de descobrimento, que passou a acompanhar e conduzir, e muito superior ao dos seus antecessores; depois, porque a perspicacia do rei e a sua visao alargada da realidade levaram-
no a tra~ar um plano ultramarino, que contemplava,
pela primeira vez sem qualquer duvida, a busca da passagem para Oriente contornando
o continente africano; finalmente, porque 0 empenho e 0 cunho pessoal do monarca nesta empresa transformaram-na num verdadeiro empreendimento nacional, abrindo caminho ao alargamento do mundo conhecido na epoca e a elimina~ao das barreiras que separavam culturas e civiliza~oes. Eo com D. Joao 1\ que a politica interna. 0 relacionamento diplomatico com as potencias europeias (nomeadamente Castela e Aragao) e as viagens de explora~ao do Atlantico se conjugam num projecto politico. cuja execu~
ao e sucesso partiu, em primeiro lugar, do homem de Estado que foi 0 principe perfeito.
o impulso que os Descobrimentos Portugueses
sofreram neste reinado e de todos bem conhecido. Quando. ainda principe. assumiu 0 controle dos assuntos ultramarinos. todo 0 trabalho anterior. iniciado pelo Infante D. Henrique
nas primeiras decadas do seculo XV, de explora~ao do Atlantico e de salvaguarda da exclusividade portuguesa, corria serios riscos de se perder. Aproveitando as pretensoes de
D.
Afonso V :i. Coroa de Castela, os Reis Cat6licos
ignoravam as prerrogativas portuguesas e passaram a enviar armadas as costas da Guine. reclamando direitos sobre as terras cUja primazia
pertencia a Portugal. D. )oao 1\ conseguiu.
porem, afastar tal amea~a vencendo a primeira
guerra ultramarina da Hist6ria Europeia Moderna. 0 Tratado de Alca~ovas-Toledo,que em 1479-80 colocou um ponto final na disputa
existente entre as Coroas de Portugal e de CastelalAragao, salvaguardava afinal os direitos de Portugal a todas as terras. descobertas e a descobrir, a Sui do Bojador.
Plano para a redac~ao do resumo
1.0 paragrafo -1.0 per,odo -razoes do importancia de D. Joao II no Historia de Portugal.
2. 0 perlodo -projeao politico deste rei nos re/a~oes diplomc'Jticas entre Portugal. Castelo e Araglio bem como nos viogens de exploro~ao do Atlantico.
2.0 paragrafo -1.0 per{odo -impu/so dos Descobrimentos no seu reinodo.
2.0 per,odo -vislio do principe D.Jolio II sobre a obra do In(ante D. Henrique.
3.0 periodo -D.Jolio II a(asta
o amea~a de os Reis Catolicos domina rem as costas do Guine.
4. 0 e 5. 0 perlodos -popel preponderante de D. Jolio II no Tratado de AIcc'J~ovas-Toledo, que salvaguardaria os direitos de Portugal a todas as terras a Sui do Bojodor.
1
o Texto Normativo
Logo que subiu ao trono, D. Joao II deu ini3.°
paragrafo -I.· periodo -subida ao cio ao seu plano ultramarino, que assentava na trono de D. )000 1/; comercio explorar;ao dos recursos da costa africana, e explora<;oo da costa africana mediante 0 estabelecimento' de relar;oes como objectivos. comerciais pacificas com diversos reinos afri2.•
per/odo -planeamento canos, e na busca da passagem para Oriente. das viagens maritimas para 0 As viagens passaram a ser cuidadosamente plaSuI
para encontrar a liga<;oo neadas e preparadas com objectivos especifientre
0 Atlilntico e 0 indico. cos: avanr;ar 0 mais possivel para Sui ate 3.• per/odo -dominio dos encontrar a Iigar;ao com 0 indico. Os portuPortugueses
no Atlilntico. gueses dominam entiio, com notivel a-vontade,
a navegar;ao no alto-mar, mediante um conhecimento geografico e um desenvolvimento
niiutico assinalde Bartolomeu Dias, em 1487-88, assinala 4.• periodo -concretizar;oo
o sucesso desta politica, a confirmar;ao das do objectivo do rei levado a concepr;oes geograficas do rei e dos seus cabo por Bortolomeu Dias em homens e a abertura do indico a Europa, que 1487-88. s6 se viria a concretizar mais tarde, e a que 0 monarca ja nao assistiria.
In Catalogo da Exposi<;oo Comemorativa do
5.· Centenario da Morte de D. )000 1/
"D.)ooo 1/ e a Expansoo", 1995.
TEXTO RESUMO
as Descobrimentos e a expansao de Portugal estao associados a
D. Joao II, que, ao acompanhar a aventura maritima, mostrou uma visao clara do futuro que a descoberta de novas horizontes traria.
Neste reinado, fortificaram-se as relac;oes diplomaticas com a Europa, sobretudo com Castela e Aragao, em sintonia com a explorac;ao do Atlantico. Com D. Joao II ainda principe, a gesta dos descobrimentos, iniciada
pelo Infante D. Henrique no sec. xv, desperta para a continuac;ao da explorac;ao atlantica, cuja exclusividade fora posta em causa pelos Reis Cat61icos que, perante as pretensoes de D. Afonso V a coroa espanhola, aventuravam as naus pelas costas da Guine. Porem, 0 tratado de Alcac;ovas -Toledo em 1479 -80 veio regulamentar a soberania portuguesa sobre as terras a sui do Bojador.
1
o I_no Normativo
o plano de D. Joao II -explora~ao da costa africana, rela~oes comerdais
com os reinos africanos e busca da passagem do Oriente -foi posto em prcitica.
Estava tra~ado 0 caminho para 0 dominic total do Atlantico, concretizado
com a viagem de Bartolomeu Dias,em 1487-88,que abriu 0 indico a Europa.
Sfntese
A sintese e um tipo de texto que diverge do resumo sobretudo por tres aspectos fundamentais: forma, ordem das ideias e linguagem.
Enquanto no resumo se conserva a forma gramatical, na sintese ela emodificada,
adoptando-se a forma de um texto dirigido a um leitor e sao postas em evidenda as ideias e inten~oes do autor. Dai que a linguagem deixe de se confinar
a objectividade e possa conter tra~os pessoais.
Em rela~ao a ordem das ideias, que no resumo nao pode ser alterada, na sintese respeita-se a coerencia do raciocinio, mas nao e obrigatorio seguir as fases logicas do texto.
Exemplo (partindo do mesmo texto-fonte)
TEXTO SiNTESE
Este texto salienta a imporcincia de D. Joao II na saga dos Descobrimentos
e poe em relevo a sua rela~ao politica e diplomcitica com a Europa, particularmente com os Reis catolicos. Este seu empenhamento justifica-se pelo interesse que sempre revelou em rela~ao as viagens dos Descobrimentos, pela sua visao sobre 0 futuro e pela esperan~a de contornar
0 continente africano.
-
No seu reinado, os Descobrimentos tiveram um forte desenvolvimento.
Ainda principe, nao s6 seguiu a politica do Infante D. Henrique, mas tambem se opos aacc;:ao dos Reis Cat61icos que, a pretexto de D.Afonso V pretender a coroa de Castela, exploravam a costa da Guine, alegando direitos.Pelo tratado de Alcac;:ovas -Toledo de 1479-80, conseguiu D.Joao
o poder para Portugal de todas as terras a sui do Bojador.
o texto poe ainda em destaque 0 plano de D. Joao II quando subiu ao trono. Era seu desejo explorar a costa africana, manter relac;:oes comerciais
amistosas com os soberanos destas terras e procurar uma possivel passagem para 0 Oriente.
Assim, as expedic;:oes marftimas eram cuidadosamente planeadas, permitindo
aos portugueses 0 dominio do alto -mar, dado ja 0 desenvolvimento
dos seus conhecimentos nauticos.
Os objectivos de D. Joao II foram, porem, s6 concretizados aquando da viagem de Bartolomeu Dias em 1487-88. Viu assim este rei confirmadas
as suas ideias sobre 0 aspecto geografico do continente africano e aberto 0 indico a Europa, 0 que, no entanto, s6 ap6s a sua morte teve
Texto Argumentativo
Argumentar e, essencialmente, utilizar a palavra de modo a convencer 0 interlocutor a aderir a um ponto de vista.
Desde os tempos mais remotos que 0 homem teve necessidade de impor as suas ideias, fundamentando-as com argumentos convincentes, como 0 sermao
e 0 discurso politico exemplificam, que sao pontos altos de tentativas de trac;:ar caminhos de natureza religiosa ou politica. Todavia, este tipo de discurso
e muito necessario na nossa vivencia diaria, pois ha sempre necessidade de defender um principio, justificar a razao de um comportamento, reinvindicar direitos adquiridos, etc.

Normas de elabora<;ao
A redaq:ao deste tipo de texto segue uma estrutura em que as tres partes
fundamentais se organizam por uma determinada ordem. Assim, na introdu~ao, de paragrafo unico, enuncia-se 0 tema -tese -e a forma como se pretende desenvolve-Io.
No desenvolvimento, expoem-se os argumentos e os contra-argumentos, nos quais reside a fundamenta~ao do ponto de vista a defender e, sempre que possivel, registam-se exemplos, recorre-se a segmentos de autores que corroborem
as afirma~oes proferidas, mencionam-se experiencias, estudos, tudo 0 que seja eficaz para sustentar a tese.
Na conclusao, geralmente tambem de um s6 paragrafo, retoma-se 0 ponto de vista inicial, procurando comentar numa s6 frase 0 que foi defendido e terminando
por apresentar uma previsao possivel e formular um apelo pertinente.
Na organiza~ao deste tipo de texto e utilizada uma Iinguagem clara e objectiva
com um lexico cuidado e rigoroso, podendo fazer-se uso de recursos expressivos.
Exemplo
Tema proposto: as valores tradicionais
Embora, na sociedade actual, parec;:a que os valores tradicionais estao esquecidos, nunca 0 homem sentiu tanto a necessidade de referencias e mitos que possam responder a pergunta: a que chao pertencem as minhas raizes1 Procuraremos, entao, a partir de alguns exemplos, demonstrar a veracidade desta interrogac;:ao.
Tal como 0 pastor nao passa sem 0 apoio do seu cajado, assim 0 homem se apoia nos valores que herdou do passado. A cultura de um povo assenta sobretudo nesses valores, que sao transmitidos de gerac;:ao em gerac;:ao.
-
1
0 TeXto Normativo
Nos, portugueses, somos herdeiros de uma vasta tradit;:ao, cujos sinais estao a esbater-se e que, todavia, e importante preservar.
Fernando Pessoa em "Mensagem", a proposito de "Ulisses", escreve "0 mito e urn nada que e tudo".
o mito e, sem duvida, urn referente e Ulisses, quer se acredite ou nao, ficara sempre associado it funda~ao da cidade de Lisboa. A verdade perde-se na poeira dos tempos, e nessa mesma poeira longinqua se encontram muitos outros mitos que estao presentes na nossa tradi~ao. Recordemos Tristao e Isolda, Romeu e Julieta, Paulo e Virginia, Pedro e Ines, cujo amor nao conheceu barreiras e se prolongou para alem da morte.
Mas, quem, nos nossos dias, nao acredita que 0 seu amor nao findara? No entanto, sabemos que as separa~6es e litigios sao cada vez em maior numero.
o mito rege muitas das nossas atitudes e acompanha 0 nosso percurso
de vida, embora nao nos apercebamos da sua presen~a.
E acerca de ritos e tradi~6es dos nossos antepassados muito haveria a dizer. Tenhamos presente, por exemplo, 0 gosto pelo serao de Inverno. ao calor da lareira, que outrora reunia it volta do lar as familias da aldeia que, em comunhao, faziam dessas horas urn tempo de convivio e transmissao
oral do romance tradicional.
Presentemente. mesmo numa cidade de consumo e dispersao familiar,
0 gosto pela reuniao em volta da lareira existe no imaginario de todos e leva a que cada vez mais se construam casas com lareira, a qual resta como simbolo de uniao e de familia.
Fixemo-nos ainda em duas epocas festivas do ano nas quais 0 sagrado
e 0 profano se confundem. Falamos do tempo de Natal e do tempo de Pascoa, que sao, na realidade, festas de raiz religiosa, mas que a sociedade
revestiu de manifesta~6es superlluas ditadas pelo desenvolvimento economico e excesso de materialismo.As pessoas esquecem, nestes dias, a carga sagrada que eles comportam. Ouve-se muitas vezes dizer que estes dias nao sao mais que reuniao de familia e troca de presentes. No entanto, no espirito das pessoas, ter-se-sa apagado completamente 0 tra~o religioso?

A tradi~ao nao morreu e estara sempre subjacente a todas as manifesta~
6es da vida e, mesmo inconscientemente, 0 apelo a raiz ha-de sempre
veicular 0 homem, cabendo as institui~6es e a familia cultivar os valores
que devolverao a todos nos 0 sentido das nossas origens.
Trabalho de Projecto
Pretende-se, neste capitulo, fornecer pistas para a execu~ao de trabalho de projecto e propor as Iinhas gerais de um trabalho concreto centrado num problema
do ensino de Portugues.
Trabalhar em projecto significa nao realizar um projecto concebido por outrem, mas, partindo da defini~ao de um problema, construi-Io, ve-Io crescer e transformar-se...
E, no fundo, um estudo diferente do dos velhos metodos, porque nao se baseia em 1i~6es em sala de aula, mas em trabalho de conjunto levado a cabo por alunos que, em perfeita autonomia, investigam sobre 0 meio que os circunda,
analisam resultados, reflectem sobre eles e tentam equaciona-Ios de forma a poder sugerir solu~6es.
Eum trabalho cuja metodologia comporta metodos e tecnicas muito proprios,
pois gerir a interven~ao de um grupo ou de grupos, composto por pessoas
de forma~ao, experiencia, conhecimento por vezes muito heterogeneos, requer orienta~ao muito precisa.
o trabalho de projecto nao se confina a um modele fixo, muito pelo contrario.
Ha que ter sempre em conta 0 tipo e amplitude do problema a tratar e 0 grupo ou grupos que 0 iraQ trabalhar.
Metodologia
De uma maneira geral, seguem-se as seguintes etapas:
I. Escolha e formula~ao do problema.
-
2.
Pesquisa (trabalho de campo).
3.
Produc;:ao.
4.
Divulgac;:ao e avaliac;:ao.
I. Escolhido e formulado a temaJproblema, reflecte-se sabre ele e define-
se a campo de problemas especfficos em que este se enquadra e as limitac;:
oes que a envolvem. Entende-se aqui par problema a diferenc;:a entre a que existe e a que gostariamos que existisse.
Num segundo momenta, subdivide-se a grupo em pequenos grupos que irao ocupar-se destes problemas especfficos que envolvem a tema geral.
Cada um destes pequenos grupos desenvolveni a sua pr6pria dinamica, procurando registar uma planificac;:ao cuidada de recursos e limitac;:oes, selecc;:
ao de metodos e tecnicas a utilizar em todo a processo, tempos e espac;:os.
Dentro dos metodos escolhidos, se se quiser uma formulac;:ao conducente a uma soluc;:ao rapida, as questoes devem ser orientadas com perguntas do tipo: como? a que e que? a que?
(nunca uma pergunta que leve a uma resposta sim/nao).
2. No ambito da pesquisa, entra-se no trabalho de campo, reflexao te6rica
e respectivos registos.
o trabalho de campo envolve recolha de dadas, quer de natureza te6rica, quer da realidade envolvente e pode, para alem da observac;:ao directa, recorrer
a entrevistas, questiomirios, fotografias, gravac;:oes, consulta de documentos,
etc.
3. Faz-se a tratamento dos dados obtidos, toma-se consciencia do problema
e reflecte-se sabre as acc;:oes a ter em conta para uma soluc;:ao ideal.
Em relat6rio, faz-se a registo das fases do trabalho levado a cabo, bem como de todo a processo e das conclusoes.
4. A apresentac;:ao e a divulgac;:ao do trabalho de projecto depende sobretudo da criatividade do grupo que, para a efeito, tem asua disposic;:ao uma grande variedade de meios: videos, gravac;:oes, diaporamas. cartazes, entre outros, nao dispensando as relat6rios que traduzem as etapas do processo.

--
Eatraves do conjunto das apresentat;6es dos pequenos grupos que se fica a conhecer 0 universe dos problemas adjacentes ao tema-problema.
A avaliat;ao que se vai fazendo ao longo do processo conduz agora a uma avaliat;ao do produto final e pode levantar outras quest6es num campo sempre
aberto.
Em termos concretos, esta ultima fase do trabalho passa pelos seguintes momentos:
-cada grupo faz a avaliat;ao do seu trabalho;
-a sfntese final deve conter 0 contributo de cada grupo e par em evidencia
os metodos de trabalho, as dificuldades encontradas e a forma como foram superadas.
Para alem disso, regista-se ainda a evolut;ao dos grupos, eventuais tens6es e a articulat;ao entre os diferentes subtemas, ou seja, faz-se 0 balant;o da situat;ao.
Exernplo de urn trabalho baseado nesta rnetodologia
(Embora seja muito ambicioso registar de forma completa todos os passos de um trabalho de projecto, apresenta-se uma hip6tese que pode conduzir a uma reflexao e a um aperfeit;oamento deste tipo de trabalho. Dados, datas e locais sao ficticios.)
I. Introdu~ao
A informat;ao, hoje em dia, tornou-se extremamente facil. A televisao,
o computador, a internet e a radio fornecem as novidades mais recentes e informam-nos sobre quase todas as materias que queremos conhecer e ate mesmo investigar. 0 habito de leitura, que outrora ocupava as horas de lazer e impelia jovens e adultos abusca de conhecimento nas boas bibliotecas
do pais, vai-se perdendo em detrimento das facilidades postas ao servit;o do cidadao pelas novas tecnologias.
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Deste mal enfermam sobretudo os mais novos, que consideram mais interessante sentar-se diante do ecran do computador e receber os dados de que necessitam sem grande esforc;:o do que passar horas ao canto da sala lendo e reflectindo sobre as paginas de um livro.
No entanto, sabe-se bem que a leitura e imprescindfvel para a formac;:
ao do sentido critico daqueles que, um dia, terao de intervir nos destinos da sociedade em que estao inseridos.
Embora se tente despertar nos alunos 0 gosto pela leitura, encontra-
se quase sempre pela frente a barreira do mais facil e isto e preocupante
porque eles sao, na realidade, os homens de amanha e nao poderao estar de costas voltadas para a leitura, que deveria ser um dos seus principais
apoios.
o presente projecto tem naturalmente como publico alvo os alunos, ja que e a eles que se vem solicitando que alterem os seus habitos de leitura,
passando a ler com prazer e a separar 0 trigo do joio que sao, no fundo, a boa e a ma leitura.
Pretende-se com este projecto investigar, junto de alunos do 2.° cicio, os seus habitos de leitura, analisar os dados adquiridos e propor possiveis estrategias para colmatar este problema tao preocupante.
2.Tema -problema: a leitura
3.
Objectivo geral: motivar para a leitura
4.
Planeamento do trabalho -calendarizac;:ao das actividades (Anexo I).
4.1. Intervenientes -um grupo de 12 alunos de uma Universidade -uma Escola do Ensino Basico
4.2. Recursos -inquerito -duas turmas de alunos do 2.° cicio de nfvel diferente

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4.3. Metodo -organiza~ao de dois grupos parcelares -aplica~ao do inquerito em trabalho de campo -um grupo aplica-o aos alunos mais novos e 0 outro grupo aplica-o aos alunos mais velhos.
4.4. Prepara~ao do trabalho de campo:
-divisao de tarefas -elabora~ao do inquerito -folha para registo de informa~ao -planeamento do tempo -I mes -local para a recolha de dados -Biblioteca; sala de aula -previsao dos primeiros contactos com a Institui~ao escolhida -calendariza~ao para a desloca~ao aEscola -datas para 0 encontro entre os dois grupos
5.Trabalho de campo (Anexo 2)
A. -Recolha de dados
-dialogo com 0 Presidente da Escola e com alguns professores -primeira conversa informal com os alunos seleccionados -preenchimento dos inqueritos -visita a uma Iivraria -visita aBiblioteca da Escola -dialogo com a bibliotecaria
B. -Tratamento -reflexoo e analise dos dados
-Propostas de solu~ao
6.Avalia~ao
6.1. Reuniao dos dois grupos para procederatroca de informa~ao rec:olhidla e analise dos resultados
III
Preparat;ao dos relat6rios
6.3. Elaborat;ao, por cada grupo, de um relat6rio que contemple:
-publico e instituit;6es contactados
-metodo de trabalho
-tecnicas de recolha de dados
-informat;6es recolhidas
-reflex6es e analises
-confrontat;6es
-solut;6es propostas
-novas quest6es
7. Prepara~ao da apresenta~ao dos trabalhos
8.Apresenta~aoe divulga~ao
(Parte-se do principio que 0 trabalho foi efectuado)
o trabalho e apresentado oralmente, acompanhado da project;ao de grMicos. Efeita a sua analise seguida de conclus6es e sugest6es.
9. Balan~o -avaliat;ao final
Ap6s a analise dos graficos e dos inqueritos efectuados, podemos conc1uir
que grande parte dos inquiridos gosta de ler, mas nao possui habitos de leitura. Enas ferias que os alunos leem com mais frequencia.
Normalmente nao frequentam bibliotecas e os livros sao comprados pelos pais.
As suas preferencias de leitura vao para revistas, sobretudo as e para livros. Os jornais nao constituem uma pratica de leitura da t;ao inquirida.

Assim, para despertar nos alunos 0 gosto pela leitura, e necessaria a utilizafi:ao de estrategias motivadoras, como, por exemplo:
-Recolha de alguns excertos de livros de tematica diferente. Distribuifi:
ao aos alunos e selecfi:ao daquele que mais motivafi:ao Ihes suscitou 0 conhecimento de toda a obra.
-Organizafi:ao de visitas de estudo ao teatro ou ao cinema para assistirem
a uma pefi:a ou filme baseados num livro. 0 aluno manifestara desta forma 0 desejo de ler 0 livro.
-Criafi:ao de ateliers de leitura no ambito das actividades de biblioteca.
Num primeiro momento pOder-se-a apresentar um conto sobre 0 qual se fara, de seguida, uma pequena actividade ludica.
-Leitura de um livro, aescolha, por um aluno, e dramatizafi:ao oral a turma.
-Outras estrategias.
-
------
Anexo I
Calendariza~io de actividades
I
Datas
4/Nov.
IS/Out.
S/Nov.
IS/Out.
IS/Out.
16/0ut.
ea a
S/Nov.
IS/Nov.
3/Nov.
Actividades
-
Escolha e Grandedefinic;ao do
.I
grupo Itemalproblema GrandeDefinic;ao
.I
de objectivos grupo
Planeamento
do trabalho Grande
e organizac;ao
.I
grupode grupos
parcelares Grupos]Trabalho parce.
I
de campo lares
i=
Grupos parcelares
Avaliac;ao
.I
Grande grupo
Preparac;ao da apresentac;ao Grupos
dos trabalhos parce.
I
do processo e lares
elaborac;ao de
relat6rios
Apresentac;ao Grandedos resultados
.I I
;IgrupoDivulgac;ao
1.
I
grupo

Anexo 2
Trabalho de Campo
Recolha de dados
Tratamento
I Quantifica~io
Observa~ao directa. Inqueritos a 18 crian~as de idades compreendidas entre os I0 e os I2 anos. Entrevistas aos professores.
Caracteriza~ao da popula~ao (idade. sexo e nivel de ensino). Hcibitos e frequencia de leitura. Preferencias de leitura.
E1abora~ao de graficos estatisticos.
Visita de estudo a uma biblioteca.
Frequencia das visitas a bibliotecas.
Visita a uma Iivraria.
Aquisi~ao de Iivros.
Local da aquisi~ao de livros (feiras. Iivrarias e hipermercados).
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A 0 rtografia
Para a redaq:ao correcta de qualquer texto, e importante nao s6 cumprir as regras da sua estrutura externa, mas tambem a utiliza~ao de um c6digo linguistico
dentro da norma, 0 qual tenha em conta a ortografia, a morfologia ea sintaxe, para alem de um lexico adequado. Dado que 0 c6digo oral interfere
cada vez mais no c6digo escrito, necessario se torna fazer a distin~ao entre as varias situa~oes de comunica~ao e utilizar com rigor 0 acervo linguistico.
Segue-se um conjunto de expressoes muitas vezes confundiveis e passiveis de erro.
Dificuldades da Lingua
•a e hi -a-resulta da contrac~ao da preposi~ao a com 0 artigo definido a. -ha -3." pessoa do singular do presente do indicativo do verbo haver.
Ebom estar a sombra das arvores.
Hi muitos animais nesta floresta.
Combinei estar contigo a 1 hora da tarde, sao 2 horas. Hi uma
hora que estou a tua espera.
• hi cerca de, a cerca de, acerca, acerca de
-ha cerca de -conjuga 0 verbo haver, na forma hO, com a locu~ao prepositiva cerca de.
-a cerca de -locu~ao adverbial.
-acerca -contrac~ao da preposi~ao a com 0 artigo definido feminino singular a, seguida do nome cerca.

- acerca de -10cU/;ao prepositiva.
Ha cerca de um meso os alunos desta Escola visitaram um castelo
que se encontra a cerca de 10 km da vila. Dirigiram-se primeiro
a cerca do castelo. onde 0 professor Ihes falou acerca da histaria
desse monumento.
• a fim de, afim de que, afins -a fim de -10cU/;ao prepositiva com valor final.
-a fim de que -10cU/;ao conjuncional final.
-afim -e sempre adjectivo e admite plural.
A fim de verificar os resultados. consultou as tabelas gerais.
Preparou tudo a fim de que a festa fosse um sucesso.
Desempenharam trabalhos afins durante todo 0 ano.
• atras de, atras, traz
-amls de -10cU/;ao prepositiva.
-atras -adverbio de lugar.
-traz -forma do verba trazer. na 3." pessoa do singular do presente
do indicativo.
Nunca tem acento grafico.
A vinha fica atras da encosta.
As crianc;as vao sempre atras no automavel.
Quem traz a bandeira e 0 chefe do grupo.
• com certeza
Euma 10cuC;ao adverbial. sempre escrita com duas palavras.
Dada a sua pontualidade. com certeza chega a horas certas.
-
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2 A f)ffografi:a ' " ,'" , ~:
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• conquanto e com quanta
-conquanto -conjunc;:ao que pode exprimir tempo, concessao, entre outros valores.
-com quanto -sao duas palavras em que a primeira e uma preposic;:ao e a segunda um pronome ou determinante a indicar quantidade.
Podes sair, conquanto regresses a horas. Depois de pagar as dfvidas, com quanto ficas?
• debaixo, debaixo de, de baixo
-debaixo -adverbio de lugar.
-debaixo de -locuc;:ao prepositiva.
-de baixo -locuc;:ao adverbial, em que de estei sempre separado.
As terras debaixo pertencem ao meu tio.
Com medo, esconde-se debaixo da cama.
o som vinha de baixo.
• decerto, de certo
-decerto -adverbio equivalente a certamente.
-de certo -preposic;:ao de seguida de determinante indefinido.
Decerto cumprini 0 seu dever. De certo modo ele tem razao.
• defronte, defronte de
-defronte -adverbio de lugar.
-
-defronte de -locuc;:ao prepositiva.
Ali e 0 tribunal. 0 museu fica defronte.
Defronte de ti esta 0 mar.
• demais, de mais
-demais -adverbio de modo, equivalente a a/em disso.
-demais -pronome indefinido.
-de mais -locuc;:ao adverbial de quantidade.
Respondeu atrapalhadamente; demais nao disse toda a verdade.
Elee os demais ficaram aespera.
Comeu de mais e sentiu-se mal.
• detras, detras de, de tras
-detras -adverbio de lugar.
-detras de -locuc;:ao prepositiva (Iugar donde).
-de tras -locuc;:ao adverbial
(de antes -valor temporal; da parte de tras -valor de lugar).
o jardim detras e mais bonito.
Apareceram detras de uma sebe.
Esses erros ja vem de tras (tempo).
A parte de tras fica aberta (Iugar).
• enquanto, em quanta
-enquanto -conjunc;:ao temporal ou comparativa.
--
-em quanta -preposi~ao em seguida de pronome au determinante.
Enquanto eu escrevo a carta, vai comprar a selo. Enquanto pai de familia, devo olhar pelo seu bem estar. Nem sei em quanta vao ficar estas ferias.
• exito e hesito
-exito -bam resultado (nome).
-hesito -I." pessoa do singular do presente do indicativa do verba hesitar.
Realizou com exito todas as provas.
Perante tantas ofertas. hesito na escolha.
• informa-se de que, informa-se de e informa-se.
Infoma-se a senhor espectador de que amanha nao
haveni espectaculo.
Informa-se das novas tarifas a entrar em vigor.
Quem nao sabe informa-se.
• obrigado, obrigada, obrigados, obrigadas
Estas formas de partidpio do verba obrigar concordam em genera e numero com a sujeito que as utiliza.
Sujeito masculino singular -Muito obrigado!
Sujeito feminino singular -Muito obrigada!
Sujeito masculino plural -Muito obrigados!
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Sujeito feminino plural -Muito obrigadas!
Sujeito masculino e feminino plural -Muito obrigados!
No entanto, com as expressoes s;m, senhor! s;m, senhora!, a concordancia
faz-se tambem em genero e numero, mas com 0 receptor.
• onde,aonde,adonde
Sao adverbios ou pronomes relativos ou interrogativos.
Onde fica a serra da Estrela (em que lugar)?
Aonde se dirige 0 comboio (a que lugar)?
Aonde tem 0 sentido de movimento para onde.
Adonde epopular, e, tal como aonde, emprega-se em vez de onde.
• porque, por que, porque? porque
-porque -conjun~ao causal.
-por que -preposi~ao por seguida de determinante relativo ou
interrogativo que.
-porque -adverbio interrogativo (equivalente a por qual motivo).
-porque -enome, se for precedido de determinante.
Nao como lagosta, porque nao gosto.
Diga por que motivo anda tao cansada.
Nao te sentas porque?
Gostaria de saber 0 porque de tais actividades.
De notar que sempre que estejam subentendidas as palavras causa, raziio, mot;vo deve escrever-se por que.
• passasse e passa-se
-passasse -I.a/ 3.a pessoa do singular do preterito imperfeito do
conjuntivo do verbo passaro
-passa-se -3.a pessoa do singular do presente do indicativo do verbo passar conjugado com a partfcula apassivante se. Sao duas palavras.
Fizeram tudo para que eu passasse de ano.
Passa-se como se pode.
• quem e que
-quem e que -sao pronomes relativos.
-quem -pronome relativo. utiliza-se quando 0 sujeito e uma pessoa e 0 verbo emprega-se na 3: pessoa do singular.
Foste tu quem me telefonou (= aquele que).
-que -utiliza-se quando hci referenda a pessoas, coisas ou animais.
Pode. pois. a forma quem ser substituida por que.
Foi ele quem partiu 0 vidro.
Foi ele que partiu 0 vidro.
Foi 0 gato que partiu 0 vidro.
o pronome interrogativo quem utiliza-se com qualquer pessoa gramatical.
Quem es tu~
Quem sois v6s~
Quem e ele~
• pagina um e nao pagina uma
o numeral fica no masculino porque concorda com a palavra numero (subentendida) e nao com 0 nome pagina.
• senao e se nao
-senao -adverbio de exclusao
-se nao -conjun~ao condicional seguida do adverbio de nega~ao niio.
Estuda. senao perdes 0 ano..
Se nao tiver dinheiro. nao yOU de ferias.
Seniio tambem pode ser um nome.
Todos tem 0 seu senao.
• sito e cito
-sito -partidpio passado do verbo situar.
-cito -I: pessoa do presente do indicativo do verbo citar.
o predio sito na Rua das Flores e meu.
Cito Fernando Pessoa por ser um escritor conhecido de todos.
• sindroma, sindrome e sindromo
-sindroma. sindrome e sindromo -sao nomes.
A sindroma da Primavera.
A sindrome da gripe.
o sindromo desta doen~a.
-
• sobretudo e sobre tudo
-sobretudo -adverbio. equivalente a acima de tudo, e nome.
-sobre tudo -preposi~ao sobre (acerca de) seguida do pronome indefinido tudo.
Nesta casa come-se sobretudo alimentos vegetarianos (adverbio).
Naquele dia trazia um sobretudo azul (nome).
Reflectiu sobre tudo aquilo que interessava.
• talvez e atraves
Embora palavras diferentes, verifica-se, na pratica, que sao passiveis de falsa utiliza~ao quanto aescrita.
Talvez seja demasiado tarde!
Atraves da vidra~a ve-se 0 mar.
• vinte e uma I quinhentos e um I quarenta e uma
Todos os numerais compostos com 0 elemento um I uma antecedem sempre um nome no plural.
o livro tem vinte e uma paginas.
Paguei quinhentos e um euros.
Tenho quarenta e uma razoes para nao rir.
-
Outros aspectos gramaticais que constituem dificuldades de sintaxe
• pediu para e pediu que
-pediu para + infinitivo (verbo pedir seguido de preposic;ao). Utiliza-se quando se subentendem palavras como licenc;a e permissQo.
o aluno pediu (autorizac;ao) para entrar na aula.
-pediu que + verba no conjuntivo (verbo pedir seguido de conjunc;ao integrante).
A mae pediu-nos que trouxessemos a encomenda.
• infinitivo pessoal e infinitivo impessoal
-infinitivo pessoal (aquele que se conjugal utiliza-se quando tern sujeito proprio.
Ele exortou os membros da comunidade a agirem com precauc;ao.
-infinitivo impessoal utiliza-se quando nao tem sujeito proprio. Os desportistas tiveram sempre a intenc;ao de ganhar a prova.
• preposi~io a + complemento directo
Adorar a Deus.
Saudaram-se uns aos outros.
Atrai a gregos e a troianos.
Tanto quero a uns como a outros.
• verba haver pessoal e verba haver impessoal
-haver e pessoal quando tem 0 sentido de ter.
Houveram (tiveram) por verdadeiras as notfcias. Bem haja (expressao de agradecimento).
-haver e impessoal quando corresponde a existir, acontecer, decorrer, realizar-se, estar.
Havia muitos alunos ca fora.
Houve grandes chuvadas este Verao.
Hi cinco dias que nao te vejo.
Este ana hi exames ate Setembro.
Na praia havia duas estrangeiras muito bonitas.
Emprego das Maiusculas
o alfabeto portugues e constituido por 26 letras, que podem ser usadas como maiusculas ou minusculas, segundo regras pr6prias.
Emprego da inicial maiuscula:
• No inicio de frase e de verso:
"Andei; vi longes terras, longos mares;
Verdes ilhas nascendo d'entre a espuma,
Esse beijo das ondas que nos ares,
Enuvem ja sem gosto, e cinza morta..."
Teixeira de Pascoais, in A Aguia, 191 1
.'
"0 crepusculo nao tinha ternuras.
Vermelho e violento, estrangulava
o sol nas suas maos de sombra."

nos nomes pr6prios de pessoas, de animais ou de coisas:
"Armando, Carlos, Lidia.
Fiel (nome de do).
Mondego (nome de rio).

nos nomes pr6prios de continentes, nac;6es, regi6es, cidades, vilas, aldeias (top6nimos):
- Portugal,Alentejo,Viseu, Castelo de Vide, Quinta do Anjo.

nos cognomes: -D. Pedro, 0 Cru, muito amou Ines.

na mitologia: -Zeus e 0 deus supremo na mitologia grega.

nos nomes dos astros: -Cruzeiro do Sui,Vega, Estrada de Santiago.

em siglas, abreviaturas ou slmbolos: -EU, CEE, Ag (prata), Na (s6dio).

na abreviatura de palavras que normalmente se escrevem com inicial minuscula:
-Tcixi (taximetro).
-Metro (metropolitano).


nos nomes e express6es que indicam um tratamento de reverencia: -Eminencia, Reverenda Madre.

em entidades sagradas:
-Santa Isabel, Deus, Santo Antonio.

em tftulos de livros, revistas ou jornais:
-Aparic;ao,Visao, Jornal de Notfcias.

como marca de literariedade, sempre que se quer dar realce a palavra:
"Julgo-me as vezes tua Moe. Que encanto." Oaime Cortesao)

nos pontos cardeais:
-Sui (sui de Espanha). -Leste (0 sol nasce a leste).

nos nomes de festas e festividades:
-Quaresma, Pascoa, Natal.

em nome de ruas e lugares publicos: -Avenida da Republica, Jardim da Estrela.

nos nomes de artes, ciencias e ramos cientfficos:
-A Pintura tem encontrado novos caminhos.
-Estuda Arqueologia ha dois anos.
-0 Platonismo e uma caracterfstica da Epoca C1assica.


nos nomes de agremiat;oes, corporat;oes e repartit;oes publicas:
-Gremio Alentejano.
-Governo Civil de Lisboa.
-Pelouro da Cultura.

nos nomes de acontecimentos hist6ricos ou importantes:
-Recontro de Valdevez.
-Revolut;ao Francesa.
-Julgamento dos Tavoras.
Pontua<;ao
Os sinais de pontuat;ao sao necessarios a uma correcta expressao escrita. Todo 0 texto e construido a partir de urn c6digo que, alem de seguir determinadas
regras gramaticais, esta sujeito a urn ritmo que e marcado, na escrita, pelos sinais de pontuat;ao. No entanto, 0 seu emprego depende, em muitos casos, do sujeito que escreve.
Todos os sinais de pontuat;ao marcam uma pausa, maior ou menor. Ha, no entanto, alguns que, alem da pausa, sugerem uma certa entoat;ao, como
o ponto de interrogat;ao, 0 ponto de exclamat;ao e as reticencias.

Emprego dos sinais de pontuac;ao
Virgula (,)
A virgula, que indica uma pequena pausa, pode separar orac;oes ou elementos
dessas orac;oes. no interior de uma frase.
• Separa 0 vocativo e 0 aposto.
vocativo
- Maria, a que horas yens a minha casa?
aposto
- D. Afonso Henriques. 0 Conquistador. tomou Lisboa aos Mouros.

Emprega-se nas enumera~oes de palavras da mesma c1asse gramatical ou que desempenham a mesma func;ao, quando nao estao ligadas pelas conjunc;oes e, nem, QU.
- Estudou Ingles. Alemao e Italiano.

S6 se coloca a virgula antes da conjunc;ao e se houver motivo para isso.
-Todos estao a horas, e tu nao es excepc;ao.

Pode empregar-se a virgula quando existe uma separac;ao nitida do segundo
membro da frase introduzida por e ou a intenc;ao de Ihe dar realce.
- Nao e essa a verdade, e tu sabe-Io bem, mas respeito a tua opiniao.

Justifica-se 0 emprego da virgula na repetic;ao estilfstica das conjunc;oes e, nem, QU.
-Nem 0 sussurro de folhagens, ou de fontes. ou de aguas. ou de murmurios de arvoredos se ouviam!

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Emprega-se a vfrgula a separar as ora~oes subordinadas que vem
antes das subordinantes.
- Porque estava atrasada, vim de taxi.

as complementos circunstanciais, quando vem antes do sujeito e do
predicado, devem ser separados por vfrgulas.
- No verao, ao sol par, 0 calor abranda.
Mas, mesmo que as ora~6es subordinadas e os complementos circunstanciais
venham depois, pode empregar-se a virgula para acentuar a expressividade.

Tambem as ora~oes intercaladas sao colocadas na frase entre vfrgulas.
- Este monumento, segundo se diz. e do seculo XVII.

Igualmente se emprega a vfrgula a isolar as express6es equivalentes a
ora~oes gerundivas e participais.
-Nascendo 0 sol. os horizontes ficam Ifmpidos.
-Acabada a tarefa, podem descansar.

A virgula separa certas palavras e express6es explicativas, isto e, ou
seja, com efeito, a meu ver, sem duvida.
-Aquela exposi~ao, sem duvida. foi um sucesso.

Por vezes a vfrgula tambem se emprega depois das conjun~6es adversativas
porem, todavia. contudo. e antes de mas.
-Porem, tudo mergulhava numa grande tranquilidade.
-Estava triste. mas conservava 0 sorriso.

A virgula separa as ora~oes relativas explicativas, na frase.
- Uma cegonha, que por ali andava. chamou-me a aten~ao.
...






• • • •
~
,
2 A Ortografia ,
" '
Mas, se a orat;ao relativa for restritiva, nao e separada por virgulas.
-A nevoa que se avistava ao longe pairava sobre 0 mar.

A vfrgula tambem se emprega antes de um verba no gerundio. -Os homens trabalhavam duramente. ceifando todo 0 trigo.

A vfrgula pode indicar que 0 predicado esta subentendido.
-Ha tanta gente rica e eu, tao pobre.

Ficam separados por virgulas os adverbios de afirmat;ao sim e de negat;
ao nio quando, independentes na frase, refort;am a ideia.
- Sim, concordo com a tua opiniao.
No emprego da virgula ha regras basicas que nio podem ser esquecidas.
•0 sujeito,o complemento directo e indirecto, tal como 0 predicativo do sujeito nao se separam do respectivo verba por meio de virgula.
- Mariafezum bom trabalho.
sujeito verba c. directo
- Mariainteligente.
sujeito verba predicativo do sujeito
o presidente deu a comunidademuito do seu trabalho. sujeito verba c. Indirecto c. directo
_.
Ponto e Virgula (;)
o ponto e virgula. que assinala uma pausa mais prolongada do que a da virgula.
emprega-se:

em ora~c5es coordenadas. numa frase longa. marcando diferentes
aspectos da mesma ideia geral.
-Em tempos de festa. a banda tocava; a gente nova dan~ava; a aldeia sorria.

em frases curtas. com valor expressivo.
-"Sera tua a ultima palavra; mas para isso aniquila-me".
• numa sucessao de alineas.
-Quando chegava 0 Outono:
a) Varejavam-se as oliveiras;
b) Apanhavam-se as castanhas;
c) Destilavam-se as massas de uvas para fazer aguardente.
• Tambem se emprega 0 ponto e virgula a substituir a virgula. sempre
que ha duas ou mais ora~c5es subordinadas dependentes da mesma
subordinante.
-De visita a cidade de Londres e aconselhavel que se visite 0 museu da Ciencia; que se passeie em Hyde Park; que se tome um bom cha com leite.
..
Ponto (.)

0 ponto emprega-se no final da frase para indicar que esti completa a ideia a transmitir.

Esta pausa. marcada pelo ponto, pode servir um periodo ou um paragrafo.
-0 Natal chegou. A casa se anima. Preparam-se as festas e compram-
se presentes. Mas 0 mais importante e 0 espirito de paz e fraternidade que nos envolve.
o paragrafo marca uma mudanc;:a no desenrolar das ideias. assinalada por um ponto paragrafo.
o ponto que marca 0 final de um texto e chamado ponto finol.

0 ponto pode ainda considerar-se ponto de abreviatura.
Sec. (Seculo)
Ex. (Exemplo)
Sr. (Senhor)

A seguir ao ponto de abreviatura. pode empregar-se a virgula.
Vol. IV, 2." Ed., Lisboa. 1940
(Volume IV. 2." edic;:ao. Lisboa, 1940)
Dois Pontos (:)
Os dois pontos introduzem:
• as falas do discurso directo.
Os lavradores eram unanimes em afirmar:
-Este foi um mau ana agricola.
-
2
, ~ I)JrtG$'fi.
~~ ~~ ~~"
• uma cita~ao.
- Deus disse: "Amai-vos uns aos outros".
• as enumera~oes.
-Visitimos tres monumentos: um do seculo XVI, outro do seculo XVII e outro moderno.
• Os dois pontos tambem podem apresentar uma descri~ao ou explica~
ao, entre outros aspectos.
Quem nunca na vida fez essa sua viagem adonivel aRoma desconhece
uma das mais raras e inefaveis sensa~6es espirituais: a saudade
da gloria -que e a dor das ruinas -mais embriagadora que a gloria mesma.
(in Aguia 191 I , adaptado)
• Podem ainda representar palavras, gestos ou pensamentos das personagens
ou do proprio sujeito que escreve.
(...) senta-se no rebate duma porta, exclamando do fundo d'alma: "Ai, filho, meu rico filhinho, que te deixei por nao te poder trazer comigo".
(in Aguia 1911)
Ponto de Interroga~ao (?)

0 ponto de interroga~ao assinala uma pergunta feita directamente.
-"Que importa que a forma seja a pintura, ou a poesia,ou a escultura,
ou a musica?"

Quando esti entre parenteses marca a duvida.
- Ja chegamos (?), nao acredito.
-
~
2 A. Ortografm ~"""," ,: :"~~;
, ~IT~ ~ ~"~@ ~ / Ii "~"~ ~ 1,,'<'" '" " ~ Ir~~~jjW;;~l':;~=",
'j
Ponto de Exclama~ao (!)
Este sinal de pontua~ao assinala a frase de tipo exclamativo. Exprime variados
sentimentos -admira~ao, duvida, dor...
• Emprega-se na frase depois de:
-inter;ei~oes
Ai! Quantas saudades!
Oh! que triste despedida!
-vocativos e imperativos Que lastima!! Como e possivel?! Isto escolas!... que indecencia!
(Guerra Junqueiro)
• Muitas vezes 0 ponto de exclama~ao surge repetido na frase para intensificar
um sentimento:
-Que ridiculo!!
Travessao (-)

Introduz 0 discurso directo indicando a mudan~a de interlocutor.
- Ora ai tens tu essa avenida! Hem? .. ja nao e maul (Ec;a de Queir6s)

Separa ora~oes, palavras ou expressoes que se quer par em destaque ou em aparte.
Via-te pela porta envidra~ada;
E invejava, -talvez que nao 0 suspeites! (
Cesario Verde)
-
0
~~~7 ~ -~ 1 ~~~ ~ "-,,, ~ "'~ ~~
, ~~ ~ J' ~
~:~h' ~,v" ,":" Itmlm~~fia 2
4;~"~:~~;;;~ 1~~~"'~1% ) ~ t ~~t~~ ";~"~ ~~~0 I~~ ~ ,
f
Reticencias ( ... )
• Assinalam a interrup~ao de uma frase.
Esta interrup~ao exprime varios sentimentos como: hesita~ao, duvida, surpresa,
ironia, irrita~ao, entre outros.
Entrei no Cafe com um rio na algibeira
e pu-Io no chao,
a ve-Io correr
da imagina~ao ...
Oose Gomes Ferreira)

As reticencias podem ainda evidenciar 0 que e facilmente subentendido.
- Cantor, aquele... nem pensar!

Quando uma frase e interrompida, se for retomada, come~a por reticencias.
"Quanto a reconduzi-Ia a casa... faz 0 que convier aos teus interesses." (Terencio, sec. II a.c.)
Parentesis curvos «»
• Empregam-se para distinguir um elemento da frase ou uma frase considerados
como ideias secundarias.
-Para uma boa colheita de uvas e necessario que avinha seja dado
o tratamento adequado (saibrar, empar, podar, cavar, sulfatar)
• Muitas vezes os parentesis substituem 0 travessao.
-Relativamente apolui~ao (declarou 0 vereador) a situa~ao esti a ser estudada.
-
Regras Fundamentais da Acentuac;ao das Palavras
Palavras Esdruxulas
• Todas as palavras esdruxulas sao acentuadas:
-com acento agudo sobre as vogais i, u puras, acompanhadas de qualquer letra.
Auxilio, Basilio, tugurio, anturio.
- com acento agudo nas vogais a, e, 0 abertas.
Pagina, tecnica, solido.
-com acento circunflexo quando as vogais t6nicas sao a, e, 0 fechadas. Triiingulo, identico, so(rego.
• As palavras terminadas em ditongo crescente sao tambem acentuadas com acento agudo ou circunflexo:
Ansia, Po/onia, serie, ado.
• As formas verbais da primeira pessoa do plural, esdruxulas, tambem sao acentuadas:
Lavassemos, trouxessemos, partissemos, pusessemos, fOramos.
• Muitas vezes pronunciam-se como esdruxulas certas palavras que na realidade
sao graves: pudico, rubrica, impudico, septicemia, uremia, Dario, epi(ania,
estratega, caracteres, misteres, di(teria, leucemia, hidroterapia e outras.
-
Palavras Graves
As palavras graves terminadas em I, n, r, x sao acentuadas.
• Emprega-se 0 acento agudo quando a vogal tonica for a aberto, e ou 0 semiabertos, ou u:
afave/, nenufar, fenix, eden
• Emprega-se 0 acento circunflexo quando a silaba tonica ea, e ou 0 semifechados:
ambar, textil, consul
• Os vocabulos graves terminados em i ou u, seguidos ou nao de s, acentuam-
se com acento agudo quando a silaba tonica e a aberto, e ou 0 semiabertos, i ou u:
tenis, lupus, lapis, juri
• Se as vogais a, e, 0 forem semifechadas, seguidas de m ou n, marcam-se com acento circunflexo.
certamen, bent;QO
• As palavras graves cUja vogal tonica e i ou u, precedidas de vogal com a qual nao formam ditongo, sao acentuadas: saia, baia, caia, viuva, graudo, raizes.
Mas nao se acentuam: rainha, contribuinte, moinho e outras
Tambem nao sao acentuadas palavras como contribuiu, atraiu, baiuca.
• As palavras graves cuja silaba tonica e 0 ditongo oral aberto oi sao acentuadas:
her6ico, est6ico
Nao se acentuam as palavras: dezoito, boina, comboio e outros vocabulos que nao tem pronuncia uniforme em todas as regioes do pais.

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Porem, a forma eomb6io do verbo eomboiar leva acento agudo.

Assinala-se com acento agudo 0 u tonico precedido de q ou g quando seguidos de e ou i: averigue, arguis.

As palavras graves terminadas em ditongo nasal, ditongo oral ou vogal nasal. seguidos ou nao de s, sao acentuadas graficamente: orgoo, estave;s,
6r(Q.
• Para distinguir as formas da I." pessoa do plural do preterito perfeito do indicativo dos verbos regulares da I." conjugac;:ao das formas homografas do presente do indicativo, coloca-se 0 acento agudo na pen ultima silaba.
louvamos / louvamos
estudamos / estudamos
• Nos vocabulos derivados com 0 sufixo -mente e com sufixos comec;:ados
por -z, as silabas do radical nao se marcam com acento agudo ou circunflexo.
s6 / somente
ehe! / ehazinho
gelido / gelidamente
pa / pazinha
po / pozinho
Mas mantem-se 0 til nos adverbios em que 0 radical termina em 0: cristomente,
somente.
• Sao marcadas com acento circunflexo, para se distinguirem, as formas verbais que representam f1exoes da mesma palavra.
Verbo dar } Pres. Coni Pret. Perf. Ind. Demos demos
Verbo poder Pret. Perf. Ind. / Pres. Ind. pode / pode
• }
Palavras Agudas

As palavras agudas terminadas em a aberto e e, as semiabertos seguidos au nao de s, sao acentuadas com acento agudo e com acento circunfJexo se a e, 0 forem semifechados: pa, (e, de.
Se a, e, 0 forem seguidos de I, r, z nao sao acentuados: mal, paz, cor, dor, sol, ffor.

As palavras agudas terminadas nos ditongos ei, eu, oi, seguidos au nao de s, se as vogais e, 0 forem abertas, sao acentuadas.
-ditongo ei (no plural das palavras terminadas em e~:
hotel > hoteis
infiel > infieis
quartel > quarteis
-ditongo eu: chapeu, ilheu, reu.
ditongo 0; (no plural das palavras terminadas em o~:
caracol > caracois
(arol > (arois
Se, no entanto, e, 0 forem fechados, nao se acentuam as ditongos ei, eu, oi:
bebeu, boi, (oi, dizei.
• Acentuam-se com acento circunfJexo as formas agudas da 3: pessoa do singular do presente do indicativa dos verbos crer, ler, ever, que tambem tem acento nas formas graves da 3: pessoa do plural.
3.-Pessoa do Singular 3.-Pessoa do Plural
ere creem Ie Ieem ve veem
• As palavras agudas terminadas em ;, u, precedidas de vagal com a qual nao formam ditongo, seguidas au nao de s, sao acentuadas: sai, bau.

• Os infinitivos em -air e -uir. nas suas formas pronominais. seguem esta mesma regra:
usufrui-Ia, sobressai-Ia.

Nao se acentuam as palavras peru, canguru.

Tambem se as palavras agudas forem terminadas em i, u precedidos de vogal. com 0 qual nao formam ditongo. e seguida de I, m, z, nao se acentuam:
raiz, Raul, ruim, paul.
• Os polissflabos agudos terminados em -em ou -ens marcam-se com acento
agudo:
Belem, refens, porem.
Se. porem. se tratar de monossflabos nao se acentu;,m:
tern, bern, sem, vern.
• Coloca-se acento circunflexo nas formas da 3: pessoa do plural do presente
do indicativo dos verbos ter. vir e seus derivados.
3.a Pessoa do Singular 3.a Pessoa do Plural
tem tem retem retem contem contem vem vem convem convem sustem sustem
• No infinitivo. 0 verbo par e acentuado. porque se convencionou distingui-
10 da preposi~ao por. Mas os derivados de par ja nao sao marcados com acento: repor, depor, compor, supor.


Usa-se 0 acento circunflexo para distinguir a vogal fechada de algumas palavras homografas agudas que nao tern acento proprio.
Porque (nome ou adv.)
Porque (conjunr;:ao)
Que (nome. interjeir;:ao ou pronome)
Que (conj.• pron., particula de
realce)

a acento agudo utiliza-se nas palavras de vogal tonica aberta que sao homografas de palavras sem acento proprio.
as (nome) as (artigo ou pronome)
Translineac;:ao
Na escrita, quando se pretende mudar de linha. a divisao da palavra em duas partes obedece a algumas regras.
• Sao indivisiveis os grupos de letras nas seguintes situar;:oes:
-os dfgrafos
ch Ih nh
cha-Iei-ra te-Ihei-ro so-nha-dor
-os grupos de consoantes em que. em principio de sflaba, a primeira e urn f ou v e a segunda urn r ou urn I.
fr vr
a-fron-tar ne-vri-te

-a primeira e um g ou C e a segunda um r ou um I
gl gr
de-glu-tir a-gra-da-vel
cI cr a-cia-mar in-cri-mi-nar
a primeira e um t ou d e a segunda um r ou um I
tI tr a-t1an-ti-co a-tra-ves-sar
dr
sin-dro-me
a primeira e um b ou pea segunda um r ou um I
bl br
bi-bli-o-te-ca a-brir
pi pr
a-plau-dir pran-to
• Podem dividir-se os grupos io, ie, io, 00, UO, ue, e uo, quando ditongos crescentes
(i, u iniciais) passiveis de ser pronunciados em separado:
Sa-bi-a; es-pe-ci-e;
Ros-si-o; me-Io-a;
re-gu-a; te-nu-e;
con-ti-gu-o

--
• Nunca se separam -ditongos e tritongos.
ai
au
ei
ei
eu
pai-ra
tau-ri-no
fei-ra
fj-eis
cha-peu
rai-va
pau-ta-do
ei-ra
a-neis
ar-ra-nha-ceu
eu
iu
oi
oi
ou
ui
te-ceu
sen-tiu
ca-Ia-boi-~o he-roi
a-mou
dis-tri-bui
be-beu
par-tiu
ba-Ioi-~o
cons-tr6i a-ti-rou
con-tri-bui
-grupos consonanticos em principio de silaba. dis-pnei-a; pneu-ma-ti-co; psi-co-se
-os encontros gu e qu, seguidos de vogal ou ditongo, nao se separam quer 0 u se pronuncie quer nao.
u pronunciado u noo pronunciado
a-gua-re-Ia lar-guei
qua-Ii-dade se-quei
i-ni-quo che-que
• Sao divisiveis os grupos de letras nas seguintes situa~6es:
-os digrafos rr, ss, SC, s~, xc.
ser-ra; ace~-10; sobre~-l;;rito; cre~-s;a; e~-l;;elencia
-as vogais dos hiatos. CQ-Qrdenar; q-H~is; rg-i-nha; fly-or; mi-y-do
------------------"
• Quando a translineal;ao se faz em palavras com hffen, se 0 corte coincidir
com 0 final de urn dos elementos, repete-se 0 hifen no comel;o da Iinha seguinte.
di-Io-di-
ei -Io-ei
vice-
reitor
guarda-
chuva
aveave-
do-
do-
paraiso -paralso

 

 

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Matemática Essencial: Alegria Financeira Fundamental Médio Geometria Trigonometria

Superior Cálculos

Trigonometria: Trigonometria do Triângulo Retângulo

n

 

Trigonometria e aplicações

n

 

Triângulo Retângulo

n

 

Lados de um triângulo retângulo

n

 

Nomenclatura dos catetos

n

 

Propr. do triângulo retângulo

n

 

A hipotenusa (base) do triângulo

n

 

Projeções de segmentos

n

 

Projeções no triângulo retângulo

n

 

Relações Métricas

n

 

Funções trigonométricas básicas

Introduzimos aqui alguns conceitos relacionados com a Trigonometria

no triângulo retângulo, assunto comum na oitava série do Ensino

Fundamental. Também dispomos de uma página mais aprofundada

sobre o assunto tratado no âmbito do Ensino Médio.

A trigonometria possui uma infinidade de aplicações práticas. Desde a

antiguidade já se usava da trigonometria para obter distâncias

impossíveis de serem calculadas por métodos comuns.

Algumas aplicações da trigonometria são:

n

 

Determinação da altura de um certo prédio.

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (1 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

n

 

Os gregos determinaram a medida do raio de terra, por um

processo muito simples.

 

n

 

Seria impossível se medir a distância da Terra à Lua, porém com

a trigonometria se torna simples.

 

n

 

Um engenheiro precisa saber a largura de um rio para construir

uma ponte, o trabalho dele é mais fácil quando ele usa dos

recursos trigonométricos.

 

n

 

Um cartógrafo (desenhista de mapas) precisa saber a altura de

uma montanha, o comprimento de um rio, etc. Sem a

trigonometria ele demoraria anos para desenhar um mapa.

Tudo isto é possível calcular com o uso da trigonometria do triângulo

retângulo.

 

Triângulo Retângulo

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (2 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

É um triângulo que possui um ângulo reto, isto é, um dos seus ângulos

mede noventa graus, daí o nome triângulo retângulo. Como a soma

das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°,

então os outros dois ângulos medirão 90°.

Observação:

 

Se a soma de dois ângulos mede 90°, estes ângulos são

denominados complementares, portanto podemos dizer que o

triângulo retângulo possui dois ângulos complementares.

Para ver mais detalhes sobre triângulos

 

 

clique aqui.

Lados de um triângulo retângulo

Os lados de um triângulo retângulo recebem nomes especiais. Estes

nomes são dados de acordo com a posição em relação ao ângulo

reto. O lado oposto ao ângulo reto é a hipotenusa. Os lados que

formam o ângulo reto (adjacentes a ele) são os catetos.

Termo Origem da palavra

Cateto Cathetós:

(perpendicular)

Hipotenusa Hypoteinusa:

Hypó(por baixo) + teino(eu estendo)

Para padronizar o estudo da Trigonometria, adotaremos as seguintes

notações:

Letra Lado Triângulo Vértice = Ângulo Medida

a Hipotenusa A = Ângulo reto A=90°

b Cateto B = Ângulo agudo B<90°

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (3 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

c Cateto C = Ângulo agudo C<90°

Para ver mais detalhes sobre ângulos

 

clique aqui.

Nomenclatura dos catetos

Os catetos recebem nomes especiais de acordo com a sua posição

em relação ao ângulo sob análise. Se estivermos operando com o

ângulo C, então o lado oposto, indicado por c, é o cateto oposto ao

ângulo C e o lado adjacente ao ângulo C, indicado por b, é o cateto

adjacente ao ângulo C.

Ângulo Lado oposto Lado adjacente

C c cateto oposto b cateto adjacente

B b cateto oposto c cateto adjacente

Um dos objetivos da trigonometria é mostrar a utilidade do conceitos

matemáticos no nosso cotidiano. Iniciaremos estudando as

propriedades geométricas e trigonométricas no triângulo retângulo. O

estudo da trigonometria é extenso e minucioso.

Propriedades do triângulo retângulo

1.

 

Ângulos:

Um triângulo retângulo possui um ângulo reto e dois

ângulos agudos complementares.

 

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (4 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

2.

 

Lados:

Um triângulo retângulo é formado por três lados, uma

hipotenusa (lado maior) e outros dois lados que são os catetos.

 

3.

 

Altura:

A altura de um triângulo é um segmento que tem uma

extremidade num vértice e a outra extremidade no lado oposto ao

vértice, sendo que este segmento é perpendicular ao lado oposto

ao vértice. Existem 3 alturas no triângulo retângulo, sendo que

duas delas são os catetos. A outra altura (ver gráfico acima) é

obtida tomando a base como a hipotenusa, a altura relativa a

este lado será o segmento AD, denotado por h e perpendicular à

base.

 

A hipotenusa como base de um triângulo retângulo

Tomando informações da mesma figura acima, obtemos:

1.

 

o segmento AD, denotado por h, é a altura relativa à hipotenusa

CB, indicada por a.

 

2.

 

o segmento BD, denotado por m, é a projeção ortogonal do

cateto c sobre a hipotenusa CB, indicada por a.

 

3.

 

o segmento DC, denotado por n, é a projeção ortogonal do cateto

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (5 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

b sobre a hipotenusa CB, indicada por a.

Projeções de segmentos

Introduziremos algumas idéias básicas sobre projeção. Já mostramos,

no início deste trabalho, que a luz do Sol ao incidir sobre um prédio,

determina uma sombra que é a projeção oblíqua do prédio sobre o

solo.

Tomando alguns segmentos de reta e uma reta não coincidentes é

possível obter as projeções destes segmentos sobre a reta.

Nas quatro situações apresentadas, as projeções dos segmentos AB

são indicadas por A'B', sendo que no último caso A'=B' é um ponto.

Projeções no triângulo retângulo

Agora iremos indicar as projeções dos catetos no triângulo retângulo.

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (6 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

1.

 

m = projeção de c sobre a hipotenusa.

2.

 

n = projeção de b sobre a hipotenusa.

3.

 

a = m+n.

4.

 

h = média geométrica entre m e n. Para saber mais, clique sobre

média geométrica

 

.

Relações Métricas no triângulo retângulo

Para extrair algumas propriedades, faremos a decomposição do

triângulo retângulo ABC em dois triângulos retângulos menores: ACD

e ADB. Dessa forma, o ângulo A será decomposto na soma dos

ângulos CÂD=B e DÂB=C.

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (7 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

Observamos que os triângulos retângulos ABC, ADC e ADB são

semelhantes.

Triângulo hipotenusa cateto maior cateto menor

ABC a b c

ADC b n h

ADB c h m

Assim:

a/b = b/n = c/h

a/c = b/h = c/m

b/c = n/h = h/m

logo:

a/c = c/m equivale a c² = a.m

a/b = b/n equivale a b² = a.n

a/c = b/h equivale a a.h = b.c

h/m = n/h equivale a h² = m.n

Existem também outras relações do triângulo inicial ABC. Como a=m

+n, somando c² com b², obtemos:

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (8 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

c² + b² = a.m + a.n = a.(m+n) = a.a = a²

que resulta no Teorema de Pitágoras:

a² = b² + c²

A demonstração acima, é uma das várias demonstrações do Teorema

de Pitágoras.

Funções trigonométricas básicas

As Funções trigonométricas básicas são relações entre as medidas

dos lados do triângulo retângulo e seus ângulos. As três funções

básicas mais importantes da trigonometria são: seno, cosseno e

tangente. O ângulo é indicado pela letra x.

Função Notação Definição

seno sen(x)

medida do cateto oposto a x

medida da hipotenusa

cosseno cos(x)

medida do cateto adjacente a

x

medida da hipotenusa

tangente tan(x)

medida do cateto oposto a x

medida do cateto adjacente a x

Tomando um triângulo retângulo ABC, com hipotenusa H medindo 1

unidade, então o seno do ângulo sob análise é o seu cateto oposto

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (9 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

Matematica Essencial: Trigonometria do triangulo retangulo

CO e o cosseno do mesmo é o seu cateto adjacente CA. Portanto a

tangente do ângulo analisado será a razão entre seno e cosseno

desse ângulo.

sen(x)=

CO

H

=

CO

1

cos(x)=

CA

H

=

CA

1

tan(x)=

CO

CA

=

sen

(x)

cos(x)

Relação fundamental:

 

Para todo ângulo x (medido em radianos), vale

a importante relação:

cos²(x) + sen²(x) = 1

 

Valid

XHTML 1.0!

Construída por Cristiano A.Santos, Leonidas Marchesini

Jr. e Ulysses Sodré

Atualizada em 14/out/2004.

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/trigon1/mod114.htm (10 of 10)10-Mar-10 9:25:05 PM

 

Trigonometria e aplicações

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Nome: sagpeave
De: sagpeave
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Mort couldnt prevent a smile of pride that he was being treated as an equal, not an emotionally damaged victim. He sure didnt feel like one, so it was a relief that the men admired him for the way hed reacted, and didnt talk as if it was the worst thing that could ever happen to anyone. Because he knew it wasnt. Physically he was undamaged, and as hed never been taught that sex or nudity was unnatural or something to hide, or be ashamed of and not discussed, there was no emotional damage, only the already dimming disappointment that hed wasted an orgasm on an ugly old crone. It was funny really. He shrugged. Show her the video. Tell her weve all seen it, and give it to her as a souvenir of me.
<a href=https://gobidesserts.wordpress.com>buy cake online</a> In a 2009 book, Susan Clancy revealed that the vast majority of children, especially boys, are not adversely affected at the time by consensual sexual experiences with older persons. In the cold light of scientific investigation it was revealed that no devastating effects usually follow. Unfortunately, a child whose willing relationship with an older person is discovered, will be subjected by the law to a bewildering array of demands for private details, cooperation in investigations, and even physical examinations. The treatment of the young person is frequently so bad that a psychiatrist is on record as saying, if the boy had not been buggered by the man, he certainly had been by the police and doctor. And even those whose childhood relationships remain private will be hounded by the incessant child sexual abuse media drumbeat for the rest of their lives until they start to blame those innocent experiences for their unsuccessful lives. It is no wonder that some succumb to the call to denounce their ex partners decades later.
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De: Whinnyslantfoona
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I'm particularly afraid of the US. If you scale back the incarcerated inhabitants of the world to a a hundred individuals, 25 or 26 of them would be in a jail in the United States, the place they've now non-public prisons (WTF) and the incarceration time for small crimes are getting absurdly larger (what a handy coincidence, do you think political lobby may have something to do with…. have a look <a href=http://www.mbtschuhekaufen.eu/hammer-of-thor-bestellen-test.htm>Ham mer of Thor</a> my blog <a href=http://www.urzadzenia-pomiarowe.eu/titan-gel--mneniya-forum.htm>Tit an Gel</a>
Adicionado: December 16, 2017 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP

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